Na última quarta-feira, 27 de abril, o Instituto Mário Penna lançou um inovador projeto de ensino e pesquisa para o tratamento oncológico. O mais novo Instituto Mário Pena – Ensino, Pesquisa e Inovação (IEPI Mário Penna) visa transformar a assistência em saúde e fomentar a inovação diagnóstica do câncer no país.
O projeto posiciona Minas Gerais como polo nacional de desenvolvimento científico e contribui para a construção do conhecimento especializado em oncologia. Marco Antônio Viana Leite, Presidente do Instituto Mário Penna, ressalta que o IEPI Mário Penna foi criado para ser um projeto estratégico que vai trazer para BH uma nova proposta de trabalho. “É preciso trazer novas parcerias técnicas e científicas. A ideia é se tornar um grande centro de referência em pesquisa clínica, translacional e, também, de educação”.
O núcleo tecnológico conta com o apoio de grandes instituições e indústrias ligadas à área da saúde, que viabilizam um conjunto de atividades e iniciativas pautadas na qualificação multidisciplinar dos profissionais. No evento, as empresas BiotechTown, a Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA) e a Organização Nacional de Centros de Oncologia e Hematologia (ONCOH), assinaram a parceria com o projeto. O IEPI Mário Penna promove ainda ações intersetoriais do corpo clínico, composto por médicos, pesquisadores mestres e doutores, biotecnologistas, biomédicos, farmacêuticos, engenheiros químicos, biólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, além de residentes médicos e estagiários dessas diversas áreas.
No que tange ao ensino, inova com um modelo de ecossistema em saúde implementado na instituição, por meio de uma exclusiva plataforma de educação que oferta cursos, seminários e palestras aos alunos e ao público externo. Na pesquisa clínica, os médicos dirigem estudos de alta complexidade nas áreas de oncologia, hematologia e terapia intensiva com a Covid-19. Já na pesquisa translacional, usando tecnologias inovadoras, os mais de 15 profissionais desenvolvem estudos que impactam a jornada do paciente oncológico – desde a prevenção ao tratamento, visando a aplicabilidade e transferência dos conhecimentos do laboratório para os pacientes.
Márcio Sanches, médico e Diretor Geral do núcleo tecnológico, ressalta que o ensino é o que dá a base para que a qualificação aconteça e para que a mudança de cultura em favor de um novo ecossistema em saúde possa ser uma realidade. Já a pesquisa qualificada faz com que o Instituto Mário Penna possa integrar, ainda mais, as áreas básicas e assistenciais. “Essas áreas são grandes balizadores de uma melhor qualidade assistencial. Com o IEPI Mário Penna, os profissionais da área da saúde oncológica poderão aprimorar o conhecimento e gerar tantos outros novos saberes técnicos e científicos”.
O intuito deste novo passo é compreender e melhor caracterizar os mecanismos de evolução do tumor cancerígeno, assim como desenvolver novas estratégias de detecção e controle da doença. Referência Nacional em oncologia, o Instituto Mário Penna se projeta para o protagonismo. Trata-se da mais alta tecnologia aplicada, transformando a assistência em saúde, um passo importante para futuros diagnósticos de diversos cânceres.