No mês de maio, o Instituto Mário Penna recebeu, em São Paulo, a certificação GT Plan de Supply Chain 4.0 referente à integração de todo o processo de Suprimentos. Em Minas Gerais, a instituição é a primeira a receber o certificado por concluir um patamar de digitalização dos processos que permite a comunicação fluida e automatizada entre as operações de planejamento, compras, farmácia e recebimento.
Para isso, a instituição implementou os módulos oferecidos pela empresa que conectam os processos da cadeia de suprimentos. Heleno Silvestre, Coordenador de Suprimentos do Mário Penna, ressalta que a certificação permite à instituição ter todo o processo informatizado. “A Cadeia de Suprimentos 4.0 é o que há de mais moderno atualmente. Usar a tecnologia para unificar os processos agrega na segurança de informação, agilidade na tomada de decisão e na simplicidade nos processos complexos”.
Com as melhorias no processo de compra, estoque e distribuição, o Mário Penna garante benefícios tanto no atendimento para os pacientes, quanto no dia a dia dos colaboradores.
A logística mais eficiente acelera o trabalho dos farmacêuticos, enfermeiros e médicos que atendem diretamente os pacientes, além de diminuir erros operacionais da entrega de medicamentos por meio da organização. Para os colaboradores, a Cadeia de Suprimentos otimizada ajuda a eliminar os trabalhos manuais e de baixo valor agregado, além de direcionar os gestores de estoques, compras e vendas para otimizarem suas rotinas e resultados.
No Instituto Mário Penna, o setor de Compras e Suprimentos é composto por 31 pessoas. Dentre as principais funções, estão o planejamento de compras, gestão de acordos comerciais e fornecedores, compra e acompanhamento dos pedidos, recebimento e armazenamento das mercadorias, além do atendimento de pedido feitos por outros setores e estoques.
Nos dias 17 a 19 de maio, quatro membros do corpo clínico do Instituto Mário Penna receberam uma Menção Honrosa da Jornada Mineira de Estomatologia 2023, na cidade de Lavras, por um estudo realizado com os pacientes do Transplante de Medula Óssea (TMO). A pesquisa foi apresentada em forma de painel de Projetos Científicos por Lucas da Silva Ferreira, Juliana Maria Caires, Sarah Abreu Oliveira e Juliana Maria Braga Sclauser.
O estudo teve o intuito de analisar o perfil e a evolução da mucosite nos pacientes submetidos ao transplante de medula óssea no Instituto Mário Penna. Para isso, a equipe responsável pela pesquisa coletou informações demográficas, epidemiológicas e dados hospitalares relacionados à internação e a avaliação do serviço estomatológico, no período de Junho de 2021 a Dezembro de 2022, através dos prontuários de 50 pacientes de TMO.
Como resultados, a equipe composta por um estagiário de Odontologia, duas enfermeiras e uma dentista observou que 84.3% não desenvolveram mucosite em cavidade oral e, nos casos onde foi diagnosticado, o quadro não evoluiu para um estágio mais avançado. Os pesquisadores pretendem incluir dados de 2023 para que o estudo possa ser publicado em uma revista científica.
As conclusões provam que o protocolo estomatológico implementado na instituição foi eficaz, o que ressalta ainda mais a importância da continuidade das avaliações feitas pela área. Dessa forma, o Instituto Mário Penna mantém um tratamento abrangente de excelência, através da equipe multidisciplinar.
“Com o projeto de pesquisa que foi realizado no Instituto Mário Penna, nos inserimos cada vez mais no meio científico. Além de realizarmos o tratamento no paciente, também nos preocupamos em entender se os protocolos utilizados são eficazes. Isso só é possível através da coleta e estudo de dados. Essa pesquisa provou que estamos no caminho certo. Agradecemos muito pelo reconhecimento”; diz a pesquisadora, dentista, estomatologista e Coordenadora da Equipe Multi do Instituto Mário Penna, Dra. Juliana Sclauser.
Mensalmente, o setor de Estomatologia realiza cerca de 450 atendimentos, sendo 30 deles para pacientes do TMO. Além disso, no ano de 2022, a instituição realizou 32 transplantes de medula óssea.
No mês de junho, o Instituto Mário Penna fechou uma parceria gratuita com a Track.co, com o objetivo de aprimorar o atendimento oferecido pela Ouvidoria. Com o novo serviço, a instituição terá sistemas automatizados já adotados em outras grandes instituições para lidar com as solicitações que chegam até o setor.
A nova parceria traz flexibilidade para lidar com as solicitações, além de agilidade no processo de atendimento. Será possível integrar ainda mais os canais de comunicação, oferecer soluções mais eficientes e otimizar processos operacionais.
“A Track.co dá um show de solidariedade com a doação dessa tecnologia ao Mário Penna. Combinando os nossos pontos fortes, estamos confiantes de que iremos impulsionar a satisfação dos pacientes, simplificando o acompanhamento e o registro das interações da Ouvidoria com os usuários, melhorando a rastreabilidade e a qualidade do atendimento”; afirma Eduardo Magalhães, Gerente de Compliance do Instituto Mário Penna.
A chegada da Track.co agrega soluções personalizadas, adaptadas às necessidades específicas de cada solicitação, por meio de valores fundamentais; como inovação, sustentabilidade, excelência e comprometimento com as expectativas dos pacientes.
No dia 9 de junho é celebrado o Dia Nacional da Imunização com o objetivo de conscientizar sobre a importância das vacinas no cuidado com a saúde e a prevenção de infecções e doenças.
O Instituto Mário Penna reforça a necessidade da conscientização sobre a imunização, principalmente como mecanismo de prevenção de doenças para os pacientes oncológicos que apresentam quadro imunológico fragilizado. Desta forma, os pacientes com câncer precisam ser vacinados, mas sob orientação médica, respeitando a condição de cada um.
Dr. Flávio de Souza Lima, Médico Infectologista e Coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Mário Penna, destaca os casos dos pacientes que são submetidos a quimioterapia, hematologia e transplante de medula óssea. “Eles têm maior chance de desenvolvimento de doenças infecciosas, já que o processo de tratamento de câncer diminui a imunidade. Então, a imunização protege esses pacientes de enfermidades que possam causar danos à saúde, causar morbidade e levar ao óbito”; explica.
A importância da vacinação não está somente na proteção individual, mas porque ela evita a propagação em massa de doenças que podem levar à morte ou a sequelas graves, que poderiam ser evitadas. Esse é uma alerta também para os familiares que convivem com pacientes imunossuprimidos ainda mais expostos a estas infecções.
Alguns tipos de câncer, podem ser prevenidos por vacinas disponíveis no SUS – Sistema Único de Saúde, o que reforça a importância ainda maior da adesão de todos ao calendário vacinal. A imunização contra a hepatite B contribui para a prevenção do câncer de fígado. Isso porque esse tipo de hepatite viral está relacionado ao aumento do risco de desenvolvimento da doença.
Já o papilomavírus humano (HPV), um vírus que está envolvido em quase 100% dos casos de câncer de colo de útero, mas também pode levar a outros tipos de câncer como anal, de vulva, de vagina, de pênis e de orofaringe. A vacina contra o HPV é a única forma de prevenir essas doenças.
No Brasil, a vacina é produzida no Butantan em parceria com a MSD e está disponível gratuitamente no SUS desde 2014 para meninas e meninos de 9 a 14 anos – idade em que a imunização é mais eficaz.
A vacinação contra a hepatite B é universal, ou seja, está disponível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde, sem restrição de idade. Ela deve ser realizada no primeiro ano de vida de bebês, e para quem não recebeu nessa fase de vida, é realizada em três doses, com intervalo recomendado de um mês entre a primeira e a segunda e de seis meses entre a primeira e a terceira dose.
De olho na corrida mundial em busca de imunizantes contra o câncer, o Instituto Mário Penna – Ensino Pesquisa e Inovação passa a colaborar neste ano com um estudo que prevê o uso de uma vacina em pacientes oncológicos na etapa de adjuvância (quando é administrado após um tratamento considerado definitivo). A proposta é que esse ensaio clínico, de fase inicial, inclua pacientes com câncer de mama triplo negativo, de forma complementar à cirurgia, radioterapia ou quimioterapia já realizadas por esses pacientes oncológicos. O estudo prevê o uso da vacina associada, ou não, a outras medicações disponibilizadas na pesquisa.
A terapêutica será administrada, periodicamente, por um período de 2 anos, e irá atuar no sistema imune dos pacientes, produzindo anticorpos que causam a morte das células cancerígenas. Os potenciais voluntários do ensaio clínico devem atender a uma série de critérios que garantem a própria segurança das pacientes, bem como aceitar participar por meio da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, fornecido pela Unidade de “Ensino, Pesquisa e Inovação”. Vale lembrar que este estudo passou pela aprovação da Comissão Nacional em Pesquisa – CONEP e pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Mário Penna (CEP).
O Instituto Mário Penna – Ensino, Pesquisa e Inovação aposta em mais um passo na direção de dados promissores e personalizados, trazidos por técnicas que abrem uma nova perspectiva ao tratamento contra o câncer. Propostas inovadoras podem representar uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes, podendo ou não ser aliada a outros medicamentos já disponíveis no mercado. A palavra que move o Instituto Mário Penna é “esperança” e todos os profissionais, pesquisadores e cientistas, se orgulham em apoiar milhares de pacientes e familiares nos momentos mais difíceis de suas vidas.
Informações gerais do estudo:
Este é um estudo de Fase 3, randomizado, aberto, para avaliar prospectivamente a eficácia e segurança do tratamento adjuvante com adagloxad simolenin (OBI 822)/OBI-821 com o tratamento padrão (SOC) em comparação com SOC isolado em pacientes com TNBC Globo-H positivo, em estágio inicial, de alto risco, que se recuperaram da cirurgia e concluíram toda a quimioterapia com múltiplos agentes neoadjuvante e/ou adjuvante planejada. Para mais informações, entre em contato com a Pesquisa Clínica do Instituto Mário Penna no: (31) 3299.9543
Vacinas contra o câncer no mundo
Projetos colaborativos entre Farmacêuticas consolidam a criação de vacinas como, por exemplo, a dos imunizantes utilizados na pandemia do Coronavírus. As indústrias demonstram ao mundo que há tecnologia para trabalhar em novos projetos. Recentemente algumas empresas noticiaram que estão trabalhando no desenvolvimento de um imunizante para combater o câncer de pele tipo melanoma, em estágios III e IV da doença. A etapa de desenvolvimento do imunizante já se encontra em fase de ensaio. Até o momento, os resultados encontrados são promissores e a droga demonstrou ser segura o suficiente para que as pesquisas continuem avançando na captação de mais voluntários.
Outros estudos de vacina contra o câncer também estão em desenvolvimento na Universidade de Montreal, no Canadá. Esse imunizante, cujo método permite que as células cancerígenas sejam atacadas sem afetar as células saudáveis, está em fase de aprimoramento, em que um vírus modificado (Oncolíticos) infecta a célula doente e a elimina. O método demonstrou ser eficaz nos estudos de fase I, em camundongos. No entanto, ainda existe um longo caminho a ser percorrido para se propor estudos com voluntários, de forma segura.
Conheça ainda a história da vacinação no país
A multivacinação foi incorporada no Brasil no ano de 1973. Já no ano de 1980 foi criada a vacinação em massa – como plano em Saúde –, assim como os dias nacionais de vacinação. Sete anos depois, em 1987, foi transmitida, pela primeira vez em rede nacional, a Campanha com a personagem “Zé Gotinha” e, desde então, o Brasil passa a ser considerado, mundialmente, como um modelo de proposta de erradicação das doenças evitáveis por imunização.
Nos anos de 1990 os casos de doença imunoprevenível param de ser registrados no Brasil, principalmente as enfermidades que acometiam o público infanto-juvenil. A assistência à criança passa a ser prestada no país desde o pré-natal da mãe, passando pelo nascimento do bebê, até chegar à vida adulta e, a partir de então, aos cuidados com a saúde foi incorporado o direito às vacinas.
O quadro vacinal do país visa reduzir a morbidade e a mortalidade da população. Todo o âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI), desde o Calendário Nacional de Vacinação, o Calendário Nacional de Vacinação dos Povos Indígenas, às Campanhas Nacionais de Vacinação, segue uma diretriz de Saúde Pública recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil são mais de 35 mil postos de distribuição com 44 imunobiológicos (sendo: 27 vacinas e 17 soros) oferecidos gratuitamente à população. Seis dessas 27 vacinas são aplicadas no período da infância, o que corresponde a, aproximadamente, doze doenças prevenidas ao longo da vida.
Em decorrência da atual pandemia da Covid-19, a aplicação de mais uma vacina passa a fazer parte do calendário vacinal de 2023, para adultos e crianças, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Agências reguladoras e especialistas apontam que os benefícios da vacinação contra Covid superam eventuais riscos. De modo geral, especialistas apontam que a vacinação fortalece a imunidade do corpo . Para a Associação Brasileira dos Profissionais em Controle de Infecções e Epidemiologia Hospitalar (ABIH) a vacinação é uma estratégia coletiva de tentar reduzir a circulação do vírus, bem como de minimizar os efeitos de endemias e pandemias.
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