A história do Instituto Mário Penna – que recebeu esse nome em homenagem ao incansável médico que se tornou pioneiro do tratamento do câncer em Minas Gerais – começa em 1963, com uma ala no Hospital Borges da Costa, dedicada exclusivamente a doentes terminais.
Naquela época, o governo do estado preparou um galpão, no bairro Santa Efigênia, para onde essas pessoas deveriam ser levadas, mas a realidade era muito cruel: o local chegou até a receber o apelido de “depósito”, uma vez que os pacientes que lá viviam seus últimos dias, estavam totalmente desamparados e sem a mínima assistência.
O cenário chocava pessoas que se sensibilizavam ao ver seres humanos encarando o fim da vida em um ambiente de profundo descaso e vulnerabilidade.
Dois anos após a abertura do galpão, voluntários começaram a realizar ações que foram aos poucos ganhando corpo e, por anos, a luta contra o abandono de doentes terminais de câncer ganhou voz nas paróquias e ruas de BH, alcançando um grande número de pessoas.
Em 1971, graças a este intenso trabalho nasceu a Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna. O grupo conquistou diversas melhorias para os pacientes do antigo “depósito” – sendo a principal delas a devolução da humanidade no tratamento de doentes terminais, que nunca deveria ter sido perdida.
Hoje, mais de quatro décadas após o início dessa trajetória, o Instituto Mário Penna continua na luta contra o câncer através do apoio da sociedade, contando com hospitais de referência no tratamento oncológico, como Hospital Mário Penna e Hospital Luxemburgo, a Casa de Apoio Beatriz Ferraz que acolhe pacientes do interior em tratamento nos hospitais do Instituto e um Núcleo de Ensino, Pesquisa e Inovação para descobertas de tratamentos, diagnósticos e melhor entendimento do câncer.
Atualmente, o Instituto Mário Penna é responsável por atender 70% dos novos casos de câncer de BH e região metropolitana e mais de 20% dos novos casos de câncer de todo o estado de Minas Gerais.
Com a ajuda da sociedade, essa história que se iniciou no olhar cuidadoso de quem zela pelo próximo, poderá continuar sendo escrita por muitos anos.

1971

1974

1975

1980

1986

1997

1999

2006

2008

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2012

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