O mês que marca a conscientização sobre o câncer de mama chegou e, com ele, a campanha de prevenção Outubro Rosa. O Instituto Mário Penna, mais uma vez, abraça a causa com o tema “Com a prevenção, os números estão ao seu lado”.
O câncer de mama é a causa mais comum de óbito por neoplasia entre as mulheres em todo o mundo. A maioria dos casos são ocasionais e a relação com genética/hereditária somente pode ser estabelecida em cerca de 5% dos casos. No entanto, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), com o diagnóstico precoce do câncer de mama, a chance de cura é de 95%.
Segundo Dra. Kerstin Kapp Rangel, coordenadora da residência médica de mastologia do Instituto Mário Penna, a mamografia deve ser realizada anualmente pela faixa etária indicada pelo Ministério da Saúde para poder diagnosticar a doença em sua fase mais inicial. “A mamografia é o único exame capaz de reduzir em aproximadamente 30% a mortalidade por câncer de mama, pois permite a detecção da doença mais precocemente, antes do aparecimento das alterações palpáveis, possibilitando a cura em mais de 90% dos casos. O rastreamento do câncer de mama consiste na associação do exame clínico anual e da mamografia. O autoexame é capaz de detectar tumores em torno de 2,0 cm, mas queremos diagnosticar a doença bem antes disso.”; explica.
Os principais sintomas do câncer de mama são nódulos na mama e/ou na axila, principalmente se forem unilaterais e indolores; alteração nos mamilos (retração, vermelhidão e descamação), se for unilateral; saída espontânea de secreção pelo mamilo, se for unilateral, clara como água ou sanguinolenta.
Existem também os fatores de risco que precisam ficar em alerta como histórico de câncer de mama e de ovário em parentes de 1º grau (mãe, irmã ou filha), sobretudo em idade jovem, incluindo o câncer de mama em homem parente consanguíneo; início da menstruação precoce (antes dos 12 anos) e menopausa tardia (após os 55 anos); não ter tido filhos ou tê-los após os 35 anos; obesidade, principalmente após a menopausa.
Medidas simples podem ajudar na prevenção: pratique atividades físicas regularmente; tenha uma alimentação saudável e equilibrada; mantenha um peso corporal adequado; não fume e evite o excesso de bebidas alcoólicas.
No último ano, quase 14 mil mamografias foram realizadas no Instituto Mário Penna. Além disso, aproximadamente 800 pacientes foram atendidos por especialistas de câncer de mama.
Outubro Rosa no Instituto Mário Penna – A Campanha Outubro Rosa deste ano será um pouco diferente devido à pandemia. As ações acontecerão de forma on-line, com a divulgação de vídeos dos nossos especialistas abordando o tema. As publicações acontecerão nas redes sociais do Instituto.
As lives do Mário Penna Conecta dos dias 7 e 28 de outubro também serão sobre o Outubro Rosa e a nossa equipe vai tirar dúvidas e responder perguntas sobre o câncer de mama.
Outra ação é que as colaboradoras do Instituto Mário Penna com mais de 50 anos poderão fazer a mamografia e ainda trazer outra mulher desta faixa etária para ser submetida ao exame também, sem custo algum. Além disso, outros 500 exames serão oferecidos para a população desta faixa etária. Elas devem agendar pelo telefone 3349-1212. Em parceria com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte outras mil mulheres realizarão a mamografia preventiva no Instituto.
As Lojas REDE, parceira do Instituto Mário Penna com o Troco Esperança, participa da campanha Outubro Rosa juntamente com a DOVE. Parte da venda de produtos da marca, neste mês, será revertida em doação ao Instituto.
Entrelaçadas – Lindas, guerreiras, empoderadas e batalhadoras. Essas são as Entrelaçadas, mulheres que fazem parte do grupo de apoio e acolhimento às pacientes em tratamento do câncer de mama no Instituto Mário Penna.
Neste período de pandemia, os encontros presenciais estão suspensos, conforme determinação dos órgãos competentes de saúde. Elas se reúnem uma vez ao mês, de forma on-line, com os profissionais da equipe Multidisciplinar (psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e estomatologistas). Além disso, possuem um grupo de WhatsApp para trocas de experiências. Dessa forma elas conseguem criar estratégias de enfrentamento para lidar com o tratamento e o momento vivenciado.
“Fui recebida no Instituto Mário Penna com muito carinho e atenção. Tenho muito orgulho em fazer parte do grupo Entrelaçadas desde o início. A gente permite se amar da forma que estamos no momento, seja sem cabelo, sem mama…não importa. O que vale é ser feliz e acreditar que o outro dia sempre será muito melhor”. Este depoimento é da paciente Sheila Marques Monteiro, integrante do grupo Entrelaçadas.