“Ensino, Pesquisa e Inovação” celebra a entrada de 44 médicos para a nova Residência e Especialização do Mário Penna

Há 23 anos o Instituto Mário Penna carrega não só a missão de assistir com excelência os seus pacientes, mas também de formar médicos capacitados para atender de forma qualificada e humanizada. No dia 1º de março, mais de 40 médicos entraram para o programa que, a partir deste ano, passa a ser conhecido como “Ser Residente”. O projeto de valorização da Residência Médica da instituição, agora gerido pela unidade de “Ensino, Pesquisa e Inovação”, visa promover uma formação multicêntrica aos médicos, além de fomentar módulos integrativos de ensino distribuídos em simpósios, apresentação de trabalhos científicos, série de aulas a respeito de empreendedorismo, workshops, seminários, rodas de conversas on-line, premiações e encontros.

Marco Antônio Viana Leite, Diretor Presidente, evidencia que o Programa de Residência possibilita que o Instituto mantenha um atendimento qualificado aos pacientes e melhore o prognóstico de quem é atendido na unidade de saúde. “É na própria instituição que formamos os médicos que estarão conosco na assistência. Ou seja, o ensino é um dos principais pilares do Mário Penna. Esse ano nós teremos um desafio maior, que é aproximar ainda mais desses residentes, por meio de uma estratégia institucional. O objetivo é, além da aprendizagem com o preceptor, que esses profissionais entendam a instituição e possam nos ajudar na missão que é cuidar de vidas. Desta forma podemos, a cada dia, formar mais especialistas com foco na humanização”.

Já no primeiro dia na Instituição, os médicos participaram de um café de boas-vindas. O acolhimento institucional contou com a presença dos gestores das mais diversas áreas, como enfermagem, equipe multidisciplinar, farmácia, recursos humanos, serviço de segurança e medicina do trabalho, serviço de infecção e controle hospitalar, laboratório de patologia clínica, entre outras. A presença de todo o corpo clínico e assistencial deixou oportunizar a estratégia de um cuidado com foco na jornada do paciente, em um serviço de saúde que adota, cada vez mais, um modelo de decisão compartilhada. As diretrizes para uma melhor assistência foram apresentadas pelo Diretor Técnico Assistencial, Dr. José Mourão Neto. Outro momento importante da recepção, foi o primeiro contato da turma com a equipe de “Ensino, Pesquisa e Inovação”. Essa apresentação enfatizou as atuais pesquisas clínicas e translacionais em vigência no Instituto Mário Penna, bem como destacou a plataforma de ensino e o cronograma de eventos anuais das unidades de negócio.

 Residência Médica Mário Penna

O Mário Penna é reconhecido e credenciado para formar novos médicos em 12 especialidades. Pelo Corpo Clínico são capacitados médicos especialistas em Anestesiologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia Geral, Cirurgia Oncológica, Clínica Médica, Hematologia e Hemoterapia, Mastologia, Medicina Intensiva, Oncologia Clínica, Radioterapia, Urologia. O programa também possui o curso de formação em Ginecologia Oncológica.

“O Programa Ser Residente foi pensado visando ampliar a formação dos médicos para além das suas capacidades técnicas. É um projeto que, de fato, oferece a esses novos profissionais uma gama de conteúdos, de oportunidades de aprendizagem e que, além de completar a formação acadêmica, faz com que eles saiam médicos diferenciados para o mercado de saúde, no Brasil. Essa valorização, sobretudo, tem um impacto e um reflexo direto na assistência àqueles que são o foco da nossa atenção maior, que são os pacientes, assim como agrega valor à toda a cadeia de saúde na qual a instituição está inserida”, enfatiza o Dr. Márcio Sanches, Diretor Geral do Instituto Mário Penna – Ensino, Pesquisa e Inovação.

 

Ensino Mário Penna completa um ano de “Café com Ciência”com a 7ª edição do seminário em Minas

Em uma parceria com o Museu Inimá de Paula, 100 convidados participaram de uma nova experiência artística, cultural e científica na capital mineira. A 7ª edição do “Café com Ciência” além de celebrar um ano, trouxe uma discussão a respeito da “Epigenética e Câncer: desafios e inovações para a qualidade da assistência”.

O público pôde conferir a exposição de arte “NOW”, de estética contemporânea, assim como a coleção de obras da Fundação Inimá de Paula e o acervo permanente dedicado ao pintor Inimá de Paula.

Ao longo deste ano, o Instituto Mário Penna – Ensino, Pesquisa e Inovação irá promover mais de 150 ações. Ao todo serão aulas, vídeoaulas, simpósios, jornadas, seminários e eventos acadêmicos presenciais, que visam favorecer o desenvolvimento de pesquisas e fomentar uma reflexão acerca da oncologia e da produção científica no Brasil. Para tanto, a unidade iniciou o seu Plano de Ensino 2023 comemorando um ano do projeto “Café com Ciência”, na última quarta-feira, dia 8 de março.

As aulas tiveram como enfoque central as temáticas “saúde” e “doença”, por meio de uma abordagem teórica, de conceitos e que também perpassaram pelo olhar da indústria farmacêutica, assim como pela análise de casos clínicos do Hospital Luxemburgo. O Simpósio, mediado pela Dra. Letícia Braga, Gerente de Pesquisa Translacional do Instituto Mário Penna, contou com a palestra da Dra. Maria Raquel Carvalho, Médica Geneticista e professora da UFMG, assim como a do Dr. Leonardo Augusto Wendling Henriques, Médico Neurocirurgião do Instituto Mário Penna e Doutorando em Medicina na UFMG e, também, a do Ms. Heitor Burlamaqui Bastos, Mestre em Genética e Biologia Molecular e Especialista Clínico na Illumina.

A epigenética possui muitas implicações médicas, principalmente associadas a doenças como o câncer e seu conhecimento poderá trazer oportunidade para melhorar o diagnóstico e tratamento dos pacientes oncológicos. O bate-papo abordou implicações da temática desde o desenvolvimento até as alterações de expressões de características individuais do corpo ao longo da vida. Ou seja, foi uma discussão do importante papel da epigenética na oncologia por relacionar características como o estilo de vida, o meio ambiente e o desenvolvimento como informações reversíveis que, introduzidas aos cromossomos (estruturas que abrigam o material genético dentro da célula), podem alterar a suscetibilidade humana a doenças.

O evento “Café com Ciência” vem construindo um posicionamento estratégico para que o Instituto Mário Penna também se torne uma referência em produção de conhecimento no país. “O Simpósio contou com a presença de grandes ícones na área da saúde, especialistas brasileiros que trouxeram suas experiências e conhecimentos para uma noite de discussões, super agradável”; conclui Dr. Márcio Sanches, Diretor da unidade de “Ensino, Pesquisa e Inovação”.

Instituto Mário Penna e Biominas Brasil assinam parceria para crescimento do ecossistema de inovação em saúde

Reconhecido por ser o maior prestador do Sistema Único de Saúde (SUS) em cirurgias oncológicas, bem como o primeiro em tratamentos de radioterapia e quimioterapia no estado de Minas Gerais, o Instituto Mário Penna lançou, oficialmente na última quarta-feira, dia 1º de março, a sua parceria com a pioneira no setor de bionegócios no Estado, a empresa Biominas Brasil. O objetivo do acordo é transformar a assistência em saúde por meio do fomento à inovação e à ampliação de projetos tecnológicos na área da saúde humana, com ênfase em oncologia.

O Diretor-Presidente do Instituto Mário Penna, Marco Antônio Viana Leite, destaca que a união das instituições é uma importante articulação para o ano de 2023 e visa criar um ambiente colaborativo que favoreça a biotecnologia. O acordo não só acelera o desenvolvimento de soluções em saúde no Mário Penna, como também melhora a qualidade de vida dos mais de mil pacientes que passam diariamente pela instituição, provenientes de mais de 600 municípios.

“É muito importante fazer essa parceria com a Biominas Brasil porque nós temos a oportunidade de criar, de forma conjunta, um ecossistema de inovação em saúde. A Biominas tem expertise em coordenar empresas e fazer trabalhos vanguardistas na área tecnológica e nós, de forma complementar, somos referência no tratamento humanizado e, também, em pesquisas oncológicas. Essa parceria será fundamental e irá aproximar o Instituto do mercado e de Hubs, conexões que validam e escalonam as novas tecnologias”; evidencia Marco Antônio.

A nova cultura de inovação a ser implementada terá três pilares como instrumento de parceria: fomento à educação e à pesquisa, o desenvolvimento de negócios e a inteligência de dados. Essa estrutura propõe uma atualização do que há de mais moderno no mercado, bem como prepara os colaboradores para novos desafios que irão surgir na área. O objetivo é que as soluções desenvolvidas pela parceria melhorem e incrementem o próprio sistema de saúde.

“A parceria entre o Instituto Mário Penna e a Biominas Brasil une as competências das duas instituições em produção científica e tecnológica, gestão de informações e geração de inovação na área oncológica. Isso será possível através de disseminação de conhecimento, criação de startups, transferência de tecnologia, e incorporação das soluções na sociedade. Todos estes mecanismos geram novas oportunidades e parcerias que incrementam o ecossistema de saúde”; enfatiza Eduardo Emrich, Presidente & CEO da Biominas Brasil.

O uso de vírus no combate ao câncer: transformando o inimigo em aliado

O aumento da expectativa de vida vem ocasionando um crescimento no número de pacientes com câncer, sendo esse um dos grandes desafios da saúde humana na atualidade, bem como um problema de saúde pública em todo o mundo. Encontrar tratamentos específicos para o cenário oncológico, que garantam uma alta taxa de sucesso e efeitos colaterais mínimos, é fundamental para melhorar a qualidade de vida das pessoas com câncer.

Os tratamentos já existentes, com um potencial curativo, limitam-se diretamente ao diagnóstico precoce do tumor. Em estágios avançados, a doença torna-se mais difícil de combater, principalmente devido à alta probabilidade de metástase (formação de uma nova lesão tumoral), determinando menor sobrevida. Além disso, os tratamentos disponíveis, muitas vezes são agressivos para o paciente e, ainda na grande maioria dos casos, exige a combinação de mais de uma modalidade terapêutica.

Uma inovadora possibilidade de tratamento contra o câncer, ainda em desenvolvimento de pesquisa, é a do “vírus oncolítico”, uma técnica que utiliza vírus capazes de matar células cancerígenas. O primeiro relato do uso dessa terapia foi registrado em 1948, quando George T. Pack descreveu o caso de uma mulher de 32 anos, acometida por melanoma maligno que, após ser mordida por um cão, foi submetida a aplicações de vacina antirrábica o que culminou no desaparecimento total do tumor. Estes entre outros casos de redução de tumores em pacientes com infecções virais ampliaram a visão da comunidade científica sobre novos caminhos para o tratamento do câncer.

Dr. Jorge Gomes Goulart Ferreira

A principal aplicabilidade da terapia com vírus oncolíticos é a utilização dessa imunoterapia viral a fim de que haja um estímulo celular no sistema imune do paciente. Nesse processo, os antígenos virais induzem o reconhecimento do sistema imunológico das células tumorais e, consequentemente, a destruição das células cancerígenas. Para garantir a segurança desta terapia, são realizadas modificações no material genético viral, excluindo genes que conferem patogenicidade (capacidade de produzir doença) e o ataque à tecidos saudáveis, bem como a inserção de novos genes com funções importantes para a terapia tumoral.

A terapia com vírus oncolíticos está ampliando a visão da comunidade científica sobre novas opções de tratamento do câncer. A aprovação de medicamentos com essa tecnologia é um grande passo para a humanidade, rumo a uma possível “cura” para o câncer. A terapia está em fase de teste e, mundialmente, algumas agências reguladoras já aprovaram a aplicação da técnica em pacientes, como é o caso da FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil, a EMA (European Medicines Agency) na Europa e a PMDA (Pharmaceuticals and Medical Devices Agency) no Japão.

O Instituto Mário Penna – Ensino, Pesquisa e Inovação está avaliando propostas para a implementação de uma plataforma de cultivo de células, a fim de garantir condições adequadas para o desenvolvimento de pesquisas na área de oncovirologia. A unidade, sempre atenta a novas tecnologias, visa promover estudos do comportamento das células, bem como análises pré-clínicas voltadas para a terapia com vírus oncolíticos.

 

Texto: Dr. Jorge Gomes Goulart Ferreira | Pesquisador em Oncologia do Laboratório de Pesquisa Translacional do Instituto Mário Penna – Ensino Pesquisa e Inovação. 

 

Instituto Mário Penna celebra Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

No último dia 11 de fevereiro foi celebrado o “Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência”. A data visa promover e contribuir para que haja um maior acesso, a permanência e o avanço das mulheres nas áreas científicas e tecnológicas, nos mais diversos níveis do sistema educacional.

Para comemorar a data, a unidade de “Ensino, Pesquisa e Inovação” do Instituto Mário Penna reuniu suas gestoras em um bate-papo. A conversa, em formato podcast, propôs estimular mulheres que já escolheram a carreira Científica e Tecnológica a persistirem e se tornarem agentes no desenvolvimento acadêmico do Brasil. As gerentes de pesquisa Cintia Lima e Letícia Braga, assim como a Coordenadora de Ensino, Tatiana Furtado, ressaltaram a importância da formação feminina nas áreas da promoção da saúde.

Na entrevista, Tatiana Furtado traz uma retrospectiva de alguns nomes da área oncológica e, também, da saúde humana como um todo. A Coordenadora aborda as grandes descobertas de cientistas nas área da saúde, como, por exemplo, a constatação da existência dos elementos químicos Polônio (Po) e Rádio (Ra) que contribuem para os tratamentos médicos. Já Letícia Braga, Gerente de Pesquisa Translacional, comenta que sua maior alegria é poder formar profissionais que acreditam na geração do conhecimento e que aplicam o saber na prática clínica, visando assim uma melhor qualidade na assistência ao paciente. Cintia Lima evidencia ainda a disseminação do conhecimento inovador, que contribui paras as soluções e alternativas terapêuticas contra o câncer. A Gerente da Pesquisa Clínica reforça a atuação das cientistas no Instituto Mário Penna!

E para você, o que é ser mulher na ciência? O que você sempre sonhou em pesquisar e descobrir?

Confira o podcast pelo link: https://youtu.be/DbPM4SztE7w

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