Março Lilás do Instituto Mário Penna chega com alerta à prevenção e ao autocuidado do câncer de colo de útero

O Março Lilás do Instituto Mário Penna chega com a campanha “O autocuidado nunca sai de moda”, alertando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de colo de útero. A campanha mostra que a mulher moderna é empoderada e está sempre de olho nas novas tendências, principalmente ao que está ligado à saúde. Ela é aquela que se cuida, se previne, faz exames e está antenada para ficar por dentro de tudo para garantir a sua autoestima e a qualidade de vida.

Dra. Sidnéa Macioci e a paciente Michele Rodrigues

Dra. Sidnea, Ginecologista Oncológica do Instituto Mário Penna, explica que a prevenção primária está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). “A transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital (da vulva, vagina ou ânus). O uso de preservativos durante a relação sexual protege parcialmente o contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal e perianal”.

A médica ressalta ainda que a vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. “As mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada, deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV”; reforça.

O câncer de colo de útero é a 4ª maior causa de morte de mulheres no Brasil. Em 2022, 2.144 pacientes com esse diagnóstico foram atendidas no Instituto Mário Penna. Além disso, 5.027 atendimentos foram realizados pela equipe de Ginecologia e a realização de 228 cirurgias.

Fatores de risco

  • Início precoce da atividade sexual;
  • Múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual promíscua;
  • Cigarro;
  • Baixa imunidade;
  • Não fazer o Papanicolau com regularidade;
  • Más condições de higiene;
  • Histórico familiar.

Sintomas 

Nas fases iniciais, o câncer de colo de útero é assintomático. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são:

  • Sangramento vaginal especialmente depois das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa;
  • Corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro.

Nos estágios mais avançados da doença, outros sinais podem aparecer. Entre eles:

  • Massa palpável no colo de útero;
  • Hemorragias;
  • Obstrução das vias urinárias e intestinos;
  • Dor lombar e abdominal;
  • Perda de apetite e de peso.

 Diagnóstico

A avaliação ginecológica, a colposcopia e o exame citopatológico de Papanicolau realizados periodicamente são recursos essenciais para o diagnóstico do câncer de colo de útero. Na fase assintomática da enfermidade, o rastreamento realizado por meio do Papanicolau permite detectar a existência de alterações celulares características da infecção pelo HPV ou a existência de lesões pré-malignas.

 Tratamento

O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico, de acordo com o estágio da doença.

Cirurgia – quando o tumor está restrito à região do colo do útero, a cirurgia leva à cura na maioria dos casos. Às vezes, pode ser complementada com a radioterapia. Em casos mais avançados, o médico vai avaliar se vai ser necessário remover útero, ovários e outros tecidos próximos.

Radioterapia – costuma ser usada para atingir a cura total quando o tumor ainda está localizado e pequeno. Em tumores maiores, ajuda a controlar a doença e aliviar sintomas, o que nem sempre levará à cura.

Braquiterapia – é uma forma de radioterapia em que materiais radioativos são implantados próximos do tumor. As doses de radiação são liberadas para atacar as células tumorais, tentando evitar que células sadias sejam afetadas.

Quimioterapia – pode ser usada em alguns casos específicos isoladamente ou combinada com a radioterapia. Também é aplicada para evitar que o câncer se espalhe para outros órgãos.

Terapia alvo – para os tumores crescerem, eles devem formar novos vasos sanguíneos para se manterem nutridos. Os medicamentos alvo bloqueiam esse novo crescimento dos vasos sanguíneos, impedindo que o tumor evolua.

Vacinação

O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A partir de 2017, o Ministério estendeu a vacina para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.  Essa vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV. Para mulheres com imunossupressão (diminuição de resposta imunológica), vivendo com HIV/Aids, transplantadas e portadoras de cânceres, a vacina é indicada até 45 anos de idade.

 A sua parceria na luta contra o câncer, nunca sai de moda

Há mais de 50 anos, o Instituto Mário Penna vem se dedicando ao tratamento humanizado de pessoas com câncer. Classificado como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) pelo Ministério da Saúde, o Instituto atua nas áreas de ensino, prevenção e tratamento do câncer. É o maior prestador do SUS em cirurgias oncológicas em Minas Gerais e o primeiro em tratamentos de radioterapia e quimioterapia. Para que tudo isso continue, a sua doação é muito importante. Faça a sua doação ligando para o 0800 039 1441 ou acesse mariopenna.org.br e conheça todos os canais oficiais de doação que estão disponíveis para você ajudar.

 

 

Instituto Mário Penna lança campanha Julho Verde com tema “Não deixe o câncer de cabeça e pescoço tomar conta da sua vida”

O Julho Verde chegou e com ele uma ação muito importante abraçada pelo Instituto Mário Penna: a campanha de prevenção ao câncer de cabeça e pescoço. Esse é o nome dado a tumores que envolvem a região das vias aéro-digestivas, como amígdalas, boca, bochecha, faringe, gengivas, laringe, língua e seios paranasais e os tumores de pele da região da face e do pescoço.

Focado na prevenção e diagnóstico precoce, o Instituto lança sua campanha com o slogan “Não deixe o câncer de cabeça e pescoço tomar conta da sua vida”. Durante todo o mês, os tons de verde tomarão conta do Instituto e das nossas redes sociais.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de cabeça e pescoço representa a quarta maior incidência da doença. No Brasil, mais de 40 mil pessoas recebem o diagnóstico a cada ano. Dentre os hospitais de Belo Horizonte, somos a instituição que concentrou entre outubro 2020 a setembro de 2021, 39% de todas as cirurgias de cabeça e pescoço do SUS. Portanto, somos o maior em volume de cirurgias desse tipo na capital mineira.

Além disso, somos a instituição que realizou mais procedimentos de radioterapia de cabeça e pescoço – cerca de 20% realizados em Belo Horizonte são do Hospital Luxemburgo, entre outubro 2020 a setembro 2021.

Dados gerais de 2021:

1.220: procedimentos cirúrgicos de cabeça e pescoço; 

4.832: consultas ambulatoriais de cabeça e pescoço;

837: pacientes cirúrgicos;

393 pacientes de radioterapia.

É preciso ficar em alerta porque os sintomas são muito comuns e podem ser confundidos. São eles: rouquidão, dor ou dificuldade para engolir há mais de 15 dias, feridas na boca que não cicatrizam ou nódulos (caroços) no pescoço.

Para prevenir, mantenha uma boa higiene e saúde oral, tenha uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes. Evite exposição solar prolongada, o excesso de bebidas alcoólicas e não fume.

A nossa equipe é formada por cirurgiões renomados em câncer de cabeça e pescoço, composta pelos médicos Alvimar Afonso, Lysio França, Lorenzo Testolin, Rafael Malheiros e Sérgio Negri.

“O cirurgião é o profissional mais indicado para fazer o diagnóstico e o estadiamento dos tumores que acometem a região, além de realizar as modalidades cirúrgicas de tratamento. O médico tem o papel essencial de ajudar o paciente a decidir a melhor forma de tratamento para cada caso individualizado”; explica Lorenzo Testolin, médico cirurgião e coordenador da residência em cirurgia de cabeça e pescoço do Instituto Mário Penna.

Além disso, cabe ao médico indicar a intervenção da equipe multidisciplinar do Instituto – formada por psicólogos, fisioterapeutas, estomatologistas, fonoaudiólogos e nutricionistas – que irá acompanhar cada paciente, de acordo com a sua necessidade.

O diagnóstico tardio deixa sequelas em 60% dos pacientes. Fique atento à sua saúde. Em caso de desconforto ou suspeita, procure um médico. Diagnosticado precocemente, o câncer tem cura!

Nosso atendimento

Os pacientes com o câncer de cabeça e pescoço do Instituto Mário Penna contam também o suporte da nossa equipe multidisciplinar, composta por psicólogos, fisioterapeutas, estomatologistas, fonoaudiólogos e nutricionistas. Saiba um pouco mais sobre a importância de cada um.

Psicologia: O diagnóstico do câncer traz grande impacto físico e emocional.  Estamos prontos para ajudar o paciente nas dúvidas e no apoio das decisões. O paciente não precisa passar por esse momento difícil sozinho.

Fisioterapia: O câncer da laringe (cordas vocais) traz alterações radicais na forma de respirar e de engolir. Dessa forma, são comuns doenças respiratórias associadas à doença. Nós contamos com um projeto inovador que disponibiliza consultas fisioterápicas ambulatoriais para acompanhamento específico de pacientes com câncer de laringe. Esse trabalho é de extrema importância na recuperação do paciente e, assim, diminuir as internações. Os cuidados englobam reabilitação respiratória através de exercícios específicos e orientações para a melhora da qualidade de vida do paciente e dos familiares envolvidos no tratamento.

Estomatologia: É a especialidade da odontologia que previne, diagnostica e trata as doenças que se manifestam na boca. É de suma importância no atendimento dos pacientes, principalmente os que fazem quimioterapia e/ou radioterapia. Esses tratamentos podem evoluir com mucosite, comprometendo a função oral (mastigação, deglutição e dor para engolir). Através do tratamento estomatológico com medicação e laserterapia, os efeitos do tratamento oncológico são amenizados, tornando-o mais rápido e confortável para o paciente.

Fonoaudiologia: O fonoaudiólogo é indispensável na avaliação e no tratamento dos pacientes acometidos por câncer da cabeça e do pescoço. Tais doenças podem trazer comprometimento na voz, fala e alimentação, com necessidade de adequações e reabilitação, independente da modalidade de tratamento. Com a reabilitação fonoaudiológica, os pacientes podem recuperar a sua comunicação, o prazer e a segurança ao se alimentar.

Nutrição: A avaliação de um nutricionista é de extrema importância durante o adoecimento. O suporte nutricional precoce pode reduzir a perda de peso antes, durante e após a conclusão do tratamento, proporcionando melhores resultados e melhor qualidade de vida. Cerca de 80% de pacientes com câncer apresentam desnutrição no momento do diagnóstico. Isso ocorre devido a um desequilíbrio entre a ingestão e as necessidades de nutrientes, e está associado ao aumento da morbimortalidade – pior resultado.

Coral do Instituto Mário Penna

A descoberta do câncer de laringe pode representar o fim da voz para muitas pessoas. Para catorze pacientes que perderam a voz devido a esse tipo de câncer, foi a oportunidade de aprender a cantar. Eles fazem parte do Coral dos Laringectomizados do Instituto Mário Penna e renasceram a partir do canto.

Os pacientes integrantes do grupo se submeteram à cirurgia para a retirada total da laringe – procedimento denominado “Laringectomia” – perdendo completamente a voz. Entretanto, com a reabilitação por meio da aquisição da voz esofágica ou implante da prótese traqueoesofágica, puderam retomar a comunicação.

O Instituto Mário Penna, centrado na excelência do atendimento que compreende diagnóstico, tratamento, reabilitação e reintegração à sociedade, é o único na capital que disponibiliza esse serviço pelo SUS.

Esses pacientes/cantores têm encantado por onde passam e chamam atenção pela alegria, orgulho e otimismo com que encaram a vida.

A Volmape – Voluntárias do Instituto Mário Penna – apadrinha o projeto, proporcionando próteses e insumos necessários ao grupo.

Laringe Eletrônica

O Instituto Mário Penna alcança um importante marco na história do SUS, sendo o primeiro a receber Laringes Eletrônicas para os pacientes que passam por cirurgias e que precisam de reabilitação para o uso da voz. A Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG) Brasil esteve à frente da luta para a inserção do aparelho na tabela do SUS por anos e a aprovação foi conquistada no mês de janeiro de 2021.

A laringe eletrônica, além de ser um método de grande sucesso no processo de reabilitação, proporciona ao paciente condições de retomar sua comunicação oral por meio do uso do aparelho, que produz uma vibração mecânica e, ao ser colocado em contato com a pele da região de pescoço, bochecha ou intraoral, produz uma vocalização que é robotizada e compreensível.

“É um momento muito importante para o Instituto Mário Penna. Lutamos há anos por essa conquista pelo SUS para que os pacientes laringectomizados possam voltar a falar e expressar os seus sentimentos. Todos serão contemplados, dos mais antigos até os recém-operados. Eles serão capacitados em atendimentos fonoaudiológicos ambulatoriais, de acordo com o programa de reabilitação proposto e elaborado pela nossa equipe, que engloba desde o conhecimento das potencialidades do instrumento até a aquisição da prática para seu uso de forma fluente”; ressalta Dr. Lorenzo Testolin.

 

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Julho Verde: Instituto Mário Penna abraça campanha de prevenção ao câncer de cabeça e pescoço

O Julho Verde chegou e com ele uma ação muito importante abraçada pelo Instituto Mário Penna: a campanha de prevenção ao câncer de cabeça e pescoço. Esse é o nome dado a tumores que envolvem a região das vias aéro-digestivas, como amígdalas, boca, bochecha, faringe, gengivas, laringe, língua e seios paranasais e os tumores de pele da região da face e do pescoço.

Focado na prevenção e diagnóstico precoce, o Instituto lança sua campanha com o slogan “Fique atento aos sinais”.

Durante todo o mês, os tons de verde e a #fiqueatentoaosinais tomarão conta da Instituição e das nossas redes sociais.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de cabeça e pescoço aparece como o quarto de maior incidência. No Brasil, mais de 40 mil pessoas recebem o diagnóstico a cada ano. Em 2020, o Instituto Mário Penna realizou mais de 6 mil atendimentos e 762 cirurgias desses pacientes.

É preciso ficar em alerta porque os sintomas são muito comuns e podem ser confundidos. São eles: rouquidão, dor ou dificuldade para engolir há mais de 15 dias, feridas na boca que não cicatrizam ou nódulos (caroços) no pescoço.

Para prevenir, mantenha uma boa higiene e saúde oral, tenha uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes. Evite exposição solar prolongada, o excesso de bebidas alcoólicas e não fume.

A nossa equipe é formada por cirurgiões renomados em câncer de cabeça e pescoço, composta pelos médicos Alvimar Afonso, Lysio França, Lorenzo Testolin, Rafael Malheiros e Sérgio Negri.

“O cirurgião é o profissional mais indicado para fazer o diagnóstico e o estadiamento dos tumores que acometem a região, além de realizar as modalidades cirúrgicas de tratamento. O médico tem o papel essencial de ajudar o paciente a decidir a melhor forma de tratamento para cada caso individualizado”; explica Lorenzo Testolin, médico cirurgião e coordenador da residência em cirurgia de cabeça e pescoço do Instituto Mário Penna.

Além disso, cabe ao médico indicar a intervenção da equipe multidisciplinar do Instituto – formada por psicólogos, fisioterapeutas, estomatologistas, fonoaudiólogos e nutricionistas – que irá acompanhar cada paciente, de acordo com a sua necessidade.

O diagnóstico tardio deixa sequelas em 60% dos pacientes. Fique atento à sua saúde. Em caso de desconforto ou suspeita, procure um médico. Diagnosticado precocemente, o câncer tem cura!

Clique aqui e saiba mais sobre as formas de prevenção

Nosso atendimento

Os pacientes com o câncer de cabeça e pescoço do Instituto Mário Penna contam também o suporte da nossa equipe multidisciplinar, composta por psicólogos, fisioterapeutas, estomatologistas, fonoaudiólogos e nutricionistas. Saiba um pouco mais sobre a importância de cada um.

Psicologia: O diagnóstico do câncer traz grande impacto físico e emocional.  Estamos prontos para ajudar o paciente nas dúvidas e no apoio das decisões. O paciente não precisa passar por esse momento difícil sozinho.

Fisioterapia: O câncer da laringe (cordas vocais) traz alterações radicais na forma de respirar e de engolir. Dessa forma, são comuns doenças respiratórias associadas. Nós contamos com um projeto inovador que disponibiliza consultas fisioterápicas ambulatoriais para acompanhamento específico de pacientes com câncer de laringe. Esse trabalho é de extrema importância na recuperação do paciente e, assim, diminuir as internações. Os cuidados englobam reabilitação respiratória através de exercícios específicos e orientações para a melhora da qualidade de vida do paciente e dos familiares envolvidos no tratamento.

Estomatologia: É a especialidade da odontologia que previne, diagnostica e trata as doenças que se manifestam na boca. É de suma importância no atendimento dos pacientes, principalmente os que fazem quimioterapia e/ou radioterapia. Esses tratamentos podem evoluir com mucosite, comprometendo a função oral (mastigação, deglutição e dor para engolir). Através do tratamento estomatológico com medicação e laserterapia, os efeitos do tratamento oncológico são amenizados, tornando-o mais rápido e confortável para o paciente.

Fonoaudiologia: O fonoaudiólogo é indispensável na avaliação e no tratamento dos pacientes acometidos por câncer da cabeça e do pescoço. Tais doenças podem trazer comprometimento na voz, fala e alimentação, com necessidade de adequações e reabilitação, independente da modalidade de tratamento. Com a reabilitação fonoaudiológica, os pacientes podem recuperar a sua comunicação, o prazer e a segurança ao se alimentar.

Nutrição: A avaliação de um nutricionista é de extrema importância durante o adoecimento. O suporte nutricional precoce pode reduzir a perda de peso antes, durante e após a conclusão do tratamento, proporcionando melhores resultados e melhor qualidade de vida. Cerca de 80% de pacientes com câncer apresentam desnutrição no momento do diagnóstico. Isso ocorre devido a um desequilíbrio entre a ingestão e as necessidades de nutrientes, e está associado ao aumento da morbimortalidade – pior resultado.

Coral do Instituto Mário Penna

A descoberta do câncer de laringe pode representar o fim da voz para muitas pessoas. Para catorze pacientes que perderam a voz devido a esse tipo de câncer, foi a oportunidade de aprender a cantar. Eles fazem parte do Coral dos Laringectomizados do Instituto Mário Penna e renasceram a partir do canto.

Os pacientes integrantes do grupo se submeteram à cirurgia para a retirada total da laringe – procedimento denominado “Laringectomia” – perdendo completamente a voz. Entretanto, com a reabilitação por meio da aquisição da voz esofágica ou implante da prótese traqueoesofágica, puderam retomar a comunicação.

O Instituto Mário Penna, centrado na excelência do atendimento que compreende diagnóstico, tratamento, reabilitação e reintegração à sociedade, é o único na capital que disponibiliza esse serviço pelo SUS.

Esses pacientes/cantores têm encantado por onde passam e chamam atenção pela alegria, orgulho e otimismo com que encaram a vida.

O Coral tem um importante aliado que é a Caixa Econômica Federal, responsável por 30% do seu custeio.

Laringe Eletrônica

O Instituto Mário Penna alcança um importante marco na história do SUS, sendo o primeiro a receber Laringes Eletrônicas para os pacientes que passam por cirurgias e que precisam de reabilitação para o uso da voz. A Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG) Brasil esteve à frente da luta para a inserção do aparelho na tabela do SUS por anos e a aprovação foi conquistada no mês de janeiro de 2021.

A laringe eletrônica, além de ser um método de grande sucesso no processo de reabilitação, proporciona ao paciente condições de retomar sua comunicação oral por meio do uso do aparelho que produz uma vibração mecânica e, ao ser colocado em contato com a pele da região de pescoço, bochecha ou intraoral, produz uma vocalização que é robotizada e compreensível, mas que de forma proporcional à prótese traqueoesofágica.

“É um momento muito importante para o Instituto Mário Penna. Lutamos há anos por essa conquista pelo SUS para que os pacientes laringectomizados possam voltar a falar e expressar os seus sentimentos. Todos serão contemplados, dos mais antigos até os recém-operados. Eles serão capacitados em atendimentos fonoaudiológicos ambulatoriais, de acordo com o programa de reabilitação proposto e elaborado pela nossa equipe, que engloba desde o conhecimento das potencialidades do instrumento até a aquisição da prática para seu uso de forma fluente”; ressalta Dr. Lorenzo Testolin.

Cofrinhos do Bem: de moedinha em moedinha, salvamos vidas

Conte nos dedos quem nunca teve um cofrinho na vida. A hora de abri-lo, era a mais esperada para contar cada centavo para comprar algo tão sonhado e, com certeza, bem especial. Essa história pode ser repetida, mas com uma importância muito maior: trazer esperança aos pacientes atendidos pelo Instituto Mário Penna e ajudar a salvar vidas. Assim, foi criada a ação Cofrinhos do Bem, mais uma forma de arrecadar doações para ajudar no tratamento de pacientes com câncer.

A pessoa que adquirir o cofrinho pode enchê-lo com moedinhas ou notas de dinheiro. Quando ele estiver cheio, a mágica da solidariedade estará pronta. Basta destinar o valor em doação ao Instituto. Não importa quanto tempo vai demorar para encher. O que vale é se empenhar e saber que milhares de pacientes estão aguardando suas economias.

Quanto mais pessoas entrarem nessa parceria, mais pacientes serão ajudados. E você pode ser um aliado do bem. Abrace essa causa e compartilhe com amigos, familiares, colegas do trabalho ou até mesmo indique para empresas que tenham esse perfil solidário e que topariam entrar nessa corrente com a gente.

Já quer o seu cofrinho? Entre em contato com o nosso Núcleo de Gestão de Doações pelo 3299-9502 ou acesse aqui.

Lembre-se: dessa vez você vai enchê-lo de vida!

Atuação do pneumologista é fundamental no tratamento do câncer de pulmão

O pneumologista tem um papel primário, fundamental e importante na prevenção do câncer de pulmão e no diagnóstico precoce da doença, identificando pacientes para rastreamento e monitoramento de sintomas.

Muitas pessoas esquecem ou não sabem que o pneumologista trata o câncer de pulmão, mas a equipe multiprofissional também é extremamente importante, incluindo oncologista, cirurgião torácico, pneumologista, radioterapeuta, radiologista intervencionista, medicina nuclear, patologista, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista, assistente social.

A médica pneumologista, Dra. Paula Cristina Ferreira, ressalta que o pneumologista, na linha de cuidado do câncer de pulmão, atua da seguinte forma:

  • Na prevenção: cessação do tabagismo; afastamento e/ou acompanhamento de outros fatores de risco, como exposição ao asbesto.
  • Na detecção precoce: investigação de nódulo do tórax, se possível com um programa de rastreamento.
  • No preparo pré-operatório (reduzir complicações pulmonares pós-operatórias): otimizar medicação (principalmente inalatória), tratar exacerbação, cessação do tabagismo, suporte nutricional e fisioterapia reabilitação pré-operatória.
  • Na realização da espirometria: exame fundamental na quantificação do risco cirúrgico (medidas objetivas). Esse exame é também indispensável para a aquisição de medicamentos para DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e asma pela secretaria de saúde.
  • Nos cuidados pós-operatórios, que incluem: intervir em possíveis complicações do tratamento; asma exacerbada por neoplasias e infecções pulmonares.
  • No tratamento da linfangite carcinomatosa e na doença pulmonar intersticial/parenquimatosa por uso de drogas anti-neoplásicas, como a pneumonite, fibrose pulmonar, broncoespasmo, entre outras.

No tratamento do câncer de pulmão, o pneumologista atua em associação com outras especialidades:

  • Clínico/cardiologista: na avaliação de outras comorbidades.
  • Radiologia: realização de tomografia computadorizada de corpo inteiro para rastreamento; PET CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons) e Cintilografia de ventilação/perfusão.
  • Cirurgia torácica: abordagem cirúrgica, se for o caso. Realização de broncoscopia para biópsia e coleta de lavado broncoalveolar.
  • Patologia clínica: diagnóstico patológico e genômica em todos os casos.
  • Oncologia e radioterapia: avaliação do tratamento.
  • Cuidados paliativos: o cuidado paliativo deve ser associado ao tratamento curativo no momento do diagnóstico, por meio de decisão compartilhada, isto é, paciente e médico planejam as decisões sobre a terapêutica a ser tomada, buscam a melhora na qualidade de vida e a redução do sofrimento, tanto espiritual como físico e psicológico.

A médica ressalta que todos os exames radiológicos citados, assim como as especialidades médicas relacionadas, são disponibilizados no Hospital Luxemburgo.

“O cigarro é o principal fator de risco para o câncer de pulmão e é uma das principais causas de morte evitável. Apesar de as taxas terem diminuído nos últimos anos, a popularidade de cigarros eletrônicos e “vapers” ainda preocupa os profissionais da saúde”; reforça Dra. Paula Cristina Ferreira.

Devido à redução do tabagismo, foi possível observar uma diminuição na taxa de mortalidade por câncer de pulmão a partir de 2011. Mesmo assim, quase 75% dos pacientes com câncer de pulmão ainda são diagnosticados com câncer localmente avançado ou metastático. No cenário de doença avançada, a expectativa de vida em cinco anos é menor do que 20%, e o tratamento sistêmico ainda é a principal opção terapêutica disponível. Em contraste, aqueles diagnosticados em estágio inicial apresentam taxas de sobrevida em cinco anos de 50-90%.

*Texto escrito pela Dra. Paula Cristina Ferreira

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