InfoFarma e a atuação na prevenção do câncer de colo do útero

Estamos no mês de prevenção do câncer de colo do útero, Março Lilás, e esse tema é de grande importância para a Farmácia do Instituto Mário Penna. De acordo com a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número de casos em 2020 foi de 16.590 pacientes e o número de mortes foi de 6.526 pacientes, sendo a quarta causa de morte por câncer no Brasil.

O risco de desencadeamento desse câncer aumenta com a atividade sexual precoce entre adolescentes, ter múltiplos parceiros e tabagismo. O câncer do colo de útero apresenta alterações celulares, que são descobertas facilmente no exame preventivo (Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por esse motivo, é importante e necessária a realização periódica desse exame.

Os tratamentos disponíveis para o câncer de colo do útero são a eletrocirurgia, cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia, e devem ser avaliados pelo médico. Quando o paciente tem indicação para início de tratamento com quimioterapia, no Hospital Luxemburgo, ele passa a ser acompanhado pelo farmacêutico clínico.

O farmacêutico integra a equipe multiprofissional de saúde, que é responsável por realizar a educação em saúde, orientando o paciente sobre as medidas de prevenção e tratamento. Ele informa sobre a necessidade do uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) que previne o contágio pelo HPV pelo contato com a pele e mucosa da vulva, região perineal (região entre as coxas), perianal (região à volta do ânus) e bolsa escrotal. O farmacêutico também orienta que o HPV tem uma alta afinidade por mucosas, podendo acometer a mucosa oral, em caso de sexo oral.

Vale reforçar que as medidas de prevenção são complementares e, por esse motivo, as mulheres já vacinadas, a partir de 25 anos, devem realizar periodicamente o exame de Papanicolau, pois sabe-se que a vacina não protege contra todos os tipos de HPV.

Além disso, o farmacêutico avalia todos os possíveis problemas de saúde do paciente e todos os medicamentos utilizados, de forma holística, no qual refere-se ao cuidado do paciente como um todo, sem fragmentá-lo.

Cuide da sua saúde e de quem você ama!

*Texto escrito pela equipe de Farmácia Clínica do Instituto Mário Penna

InfoFarma: o setor de Farmácia e o Dia Mundial de Combate ao Câncer

O Dia Mundial de Combate ao Câncer foi celebrado no dia 4 de fevereiro. A data tem como objetivo a conscientização da população sobre a doença. O câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2020 no Brasil, a incidência estimada de novos casos para homem foi de 309.750, sendo que 29,2% dos casos foram de câncer de próstata. Em mulheres foram 316.280 novos casos estimados, sendo 29,7% de mama.

O profissional farmacêutico é um grande aliado na luta contra o câncer, atuando em diversas frentes no processo de utilização de medicamentos, dentre elas:

– Realiza anamnese (entrevista com o paciente) e avaliação farmacêutica;

– Verifica se a prescrição médica está de acordo com aspectos técnicos e legais;

– Promove intervenções terapêuticas, quando necessário;

– Participa de comitês de ética em pesquisa;

– Desenvolve plano de cuidado farmacêutico individual para cada paciente;

– Atua no processo de seleção, compra, armazenamento e dispensação do medicamento e assegura que ele seja administrado na dose, frequência, via de administração e horário corretos.

O câncer não tem uma causa única. Há diversas causas externas (presentes no meio ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Os fatores podem interagir de diversas formas, dando início a doença.

Algumas dicas de prevenção são: não fumar, adotar uma alimentação saudável, praticar atividades físicas, evitar bebidas alcoólicas, evitar carnes processadas e realizar exames preventivos periodicamente.

Cuide da sua saúde e de quem você ama!

*Texto escrito pela equipe de Farmácia do Instituto Mário Penna

InfoFarma: confira um balanço do Setembro Amarelo

Que tal finalizarmos setembro falando sobre um tema que tem tudo a ver com essa época do ano? Para quem não sabe, o chamado “Setembro Amarelo” abre espaço para discutirmos um assunto extremamente necessário: a saúde mental. E claro, não podemos deixar de abordar os desafios e cuidados no uso de medicamentos indicado para o tratamento da depressão.

A depressão é uma síndrome psiquiátrica altamente prevalente e estima-se que acometa de 3% a 5% da população. Sabe-se que o enfrentamento de doenças pode favorecer o desenvolvimento da depressão (destacando doenças cardiovasculares, oncológicas e dores crônicas). A depressão requer acompanhamento médico especializado e o uso de medicamentos se faz necessário para o tratamento da doença, que não deve negligenciada ou tratada com preconceitos.

Existe uma vasta opção de medicamentos para o tratamento da depressão. De modo geral, podemos citar alguns cuidados que devem ser tomados para que o tratamento se torne efetivo e seguro.

  • Somente o médico pode receitar medicamentos para o tratamento da depressão, pois a venda sem receita é proibida. Denuncie qualquer estabelecimento que forneça medicamentos controlados sem exigência de receita médica!
  • No momento da aquisição do medicamento controlado, uma via da receita fica retida no estabelecimento. Lembre-se, portanto, de exigir uma cópia para conferência do modo de uso prescrito (dose, horário, recomendações específicas, etc).
  • Lembre-se de fazer o uso do medicamento conforme orientado pelo médico, seguindo o horário e a dose prescritos. Em caso de esquecimento, não tome a quantidade dobrada no dia seguinte. As falhas no uso do medicamento podem comprometer o seu efeito.
  • Os medicamentos para depressão podem demorar alguns dias ou semanas para iniciar o efeito. É importante ter isso em mente, para que não haja uma sensação de não efetividade. Durante esse período, compartilhe com amigos e familiares sobre o novo tratamento, pois pode ser necessário contar com o apoio dessas pessoas para contornar um possível agravamento inicial da doença, seguido de melhora progressiva.
  • O início do tratamento pode favorecer o surgimento de reações indesejáveis que, muitas vezes, melhoram ao longo das primeiras semanas. Procure o farmacêutico ou o médico para se informar sobre as reações comuns e os meios de minimizá-las. Em caso de persistência dos sintomas, o médico deverá ser consultado.
  • Nunca compartilhe o seu medicamento com outras pessoas! Essa prática, que muitas vezes vem acompanhada de boas intenções, pode prejudicar o outro e colocar sua saúde em risco!
  • Não interrompa o seu tratamento de forma abrupta. Isso pode gerar sintomas desagradáveis e comprometer sua saúde. Além disso, os sintomas da depressão poderão retornar de forma ainda mais intensa. Decida quando finalizar o tratamento juntamente com o seu médico, que irá orientá-lo sobre a retirada gradual do medicamento.

Lembre-se: você não está sozinho! Conte com o profissional farmacêutico para compartilhar dúvidas e inseguranças em relação ao seu tratamento!

Fonte: InfoFarma – Centro de Informação Farmacêutica em Oncologia

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