Março Lilás do Instituto Mário Penna chega com alerta à prevenção e ao autocuidado do câncer de colo de útero

O Março Lilás do Instituto Mário Penna chega com a campanha “O autocuidado nunca sai de moda”, alertando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de colo de útero. A campanha mostra que a mulher moderna é empoderada e está sempre de olho nas novas tendências, principalmente ao que está ligado à saúde. Ela é aquela que se cuida, se previne, faz exames e está antenada para ficar por dentro de tudo para garantir a sua autoestima e a qualidade de vida.

Dra. Sidnéa Macioci e a paciente Michele Rodrigues

Dra. Sidnea, Ginecologista Oncológica do Instituto Mário Penna, explica que a prevenção primária está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). “A transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital (da vulva, vagina ou ânus). O uso de preservativos durante a relação sexual protege parcialmente o contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal e perianal”.

A médica ressalta ainda que a vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. “As mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada, deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV”; reforça.

O câncer de colo de útero é a 4ª maior causa de morte de mulheres no Brasil. Em 2022, 2.144 pacientes com esse diagnóstico foram atendidas no Instituto Mário Penna. Além disso, 5.027 atendimentos foram realizados pela equipe de Ginecologia e a realização de 228 cirurgias.

Fatores de risco

  • Início precoce da atividade sexual;
  • Múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual promíscua;
  • Cigarro;
  • Baixa imunidade;
  • Não fazer o Papanicolau com regularidade;
  • Más condições de higiene;
  • Histórico familiar.

Sintomas 

Nas fases iniciais, o câncer de colo de útero é assintomático. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são:

  • Sangramento vaginal especialmente depois das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa;
  • Corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro.

Nos estágios mais avançados da doença, outros sinais podem aparecer. Entre eles:

  • Massa palpável no colo de útero;
  • Hemorragias;
  • Obstrução das vias urinárias e intestinos;
  • Dor lombar e abdominal;
  • Perda de apetite e de peso.

 Diagnóstico

A avaliação ginecológica, a colposcopia e o exame citopatológico de Papanicolau realizados periodicamente são recursos essenciais para o diagnóstico do câncer de colo de útero. Na fase assintomática da enfermidade, o rastreamento realizado por meio do Papanicolau permite detectar a existência de alterações celulares características da infecção pelo HPV ou a existência de lesões pré-malignas.

 Tratamento

O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico, de acordo com o estágio da doença.

Cirurgia – quando o tumor está restrito à região do colo do útero, a cirurgia leva à cura na maioria dos casos. Às vezes, pode ser complementada com a radioterapia. Em casos mais avançados, o médico vai avaliar se vai ser necessário remover útero, ovários e outros tecidos próximos.

Radioterapia – costuma ser usada para atingir a cura total quando o tumor ainda está localizado e pequeno. Em tumores maiores, ajuda a controlar a doença e aliviar sintomas, o que nem sempre levará à cura.

Braquiterapia – é uma forma de radioterapia em que materiais radioativos são implantados próximos do tumor. As doses de radiação são liberadas para atacar as células tumorais, tentando evitar que células sadias sejam afetadas.

Quimioterapia – pode ser usada em alguns casos específicos isoladamente ou combinada com a radioterapia. Também é aplicada para evitar que o câncer se espalhe para outros órgãos.

Terapia alvo – para os tumores crescerem, eles devem formar novos vasos sanguíneos para se manterem nutridos. Os medicamentos alvo bloqueiam esse novo crescimento dos vasos sanguíneos, impedindo que o tumor evolua.

Vacinação

O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A partir de 2017, o Ministério estendeu a vacina para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.  Essa vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV. Para mulheres com imunossupressão (diminuição de resposta imunológica), vivendo com HIV/Aids, transplantadas e portadoras de cânceres, a vacina é indicada até 45 anos de idade.

 A sua parceria na luta contra o câncer, nunca sai de moda

Há mais de 50 anos, o Instituto Mário Penna vem se dedicando ao tratamento humanizado de pessoas com câncer. Classificado como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) pelo Ministério da Saúde, o Instituto atua nas áreas de ensino, prevenção e tratamento do câncer. É o maior prestador do SUS em cirurgias oncológicas em Minas Gerais e o primeiro em tratamentos de radioterapia e quimioterapia. Para que tudo isso continue, a sua doação é muito importante. Faça a sua doação ligando para o 0800 039 1441 ou acesse mariopenna.org.br e conheça todos os canais oficiais de doação que estão disponíveis para você ajudar.

 

 

Conheça a Farmácia do Instituto Mário Penna

A Farmácia do Instituto Mário Penna é onde ficam armazenados todos os medicamentos e insumos para prestar assistência aos pacientes internados e dos ambulatórios.

Os colaboradores do setor são responsáveis por prestar suporte técnico às equipes médicas, de enfermagem e fisioterapia, através da dispensação e manipulação de medicamentos, os quais são feitos conforme dose prescrita pelos médicos e sob condições adequadas para o horário correto de administração. Além disso, analisam reações adversas, validam prescrições médicas, orientam os pacientes antes da alta hospitalar, realizam o controle de validade e de estoque.

A farmácia garante uma assistência completa ao paciente desde uma internação a longo prazo, até pacientes ambulatoriais em tratamento quimioterápico, sendo parte essencial no atendimento multidisciplinar oferecido pelo Instituto Mário Penna. Por isso, todo o serviço de Farmácia está disponível por 24h através do farmacêutico e auxiliares de plantão.

“O setor de Farmácia trabalha com foco na segurança e bem-estar dos pacientes, prezando por um serviço de excelência, com o objetivo de salvar vidas através deste acompanhamento”, relata Catarina Leal, Coordenadora da Farmácia Central.

Farmácia em Números:

  • 84 colaboradores

  • 2900 atendimentos por dia

  • 30 mil medicamentos e materiais dispensados diariamente

  • 300 prescrições médicas validadas por dia

  • 5 subdivisões: Central de Abastecimento Farmacêutico, Farmácia Satélite – Unidade de Internação, Farmácia Satélite – CTI, Farmácia – Quimioterapia e Farmácia PA/SADT que atende os setores de Pronto Atendimento (SUS e Convênio).

No dia 20 de Janeiro, é comemorado o Dia do Farmacêutico. O Instituto Mário Penna agradece a todos os colaboradores que fazem parte da equipe com tanta dedicação, exercendo um papel fundamental no bem-estar e na saúde dos pacientes.

Saiba quais são os sintomas e como prevenir o adenocarcinoma

O adenocarcinoma é um tumor maligno que acomete o trato digestivo, incluindo a porção final do intestino grosso, chamada de cólon e reto. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer colorretal é o terceiro mais incidente na população brasileira. Por ano, são cerca de 40 mil casos diagnosticados entre homens e mulheres. Esse tipo de câncer, na maioria das vezes, se desenvolve a partir de lesões benignas, chamadas de pólipos.

“Com o diagnóstico precoce, temos altos índices de cura. Uma doença descoberta nos estágios iniciais nos permite maior sucesso com os tratamentos”; explica Dra. Alice Capobiango, médica coloproctologista do Instituto Mário Penna.

Sintomas e sinais de alerta
– Mudança na aparência das fezes
– Mudança do hábito intestinal
– Sangramento nas fezes
– Cólicas persistentes
– Fraqueza

Fatores de Risco
O principal fator de risco para o câncer colorretal é o histórico familiar e pessoal do indivíduo. As pessoas que possuem casos de câncer de intestino ou câncer de mama na família são mais propensas a desenvolverem a doença.

Prevenção
A prevenção do adenocarcinoma e de outros tumores colorretais é feita a partir de uma boa alimentação, saudável e equilibrada, prática regular de exercícios físicos, diminuição no consumo de bebidas alcoólicas e não fumar. Além disso, o exame de colonoscopia é indicado para a população sem sintomas a partir dos 45 anos. A periodicidade do exame varia de acordo com o histórico de cada paciente.

Tratamento
A quimioterapia e a radioterapia podem ser usadas no tratamento do câncer colorretal, incluindo o adenocarcinoma. A cirurgia, se realizada, pode acontecer antes ou depois desses procedimentos.

Em 2022, no Instituto Mário Penna, 2.835 pacientes foram atendidos com câncer colorretal. O paciente Amos Fernandez relatou a sua trajetória desde o diagnóstico do adenocarcinoma até o tratamento, ressaltando a importância dos exames preventivos e de cuidar da saúde diariamente.

Confira o relato completo!

Para reforçar a conscientização e prevenção do câncer colorretal, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou o Março Azul Marinho. Durante o mês e, principalmente no Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal, dia 27 de março, a área da saúde se mobiliza na campanha.

“Café com Ciência” aborda benefícios da inteligência artificial para o tratamento oncológico

O Instituto Mário Penna – Ensino, Pesquisa e Inovação promoveu, no dia 6 de outubro, a 5ª edição do Café com Ciência com o tema “Genes, dados e tecnologia juntos podem ajudar a medicina a vencer o câncer”. O evento, que aconteceu no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, reuniu renomados nomes da pesquisa em uma discussão a respeito das tendências no diagnóstico e tratamento do câncer. A iniciativa contribui para a construção do conhecimento especializado na área da oncologia e representa a integração do corpo clínico multidisciplinar da instituição com a indústria e a comunidade científica.

O Café com Ciência é um difusor de práticas e estudos científicos realizados em Minas Gerais, no Brasil e no mundo. Nesta edição, o bate-papo foi mediado por Tadeu Moreira Perona, Gerente de Tecnologia da Informação no Instituto Mário Penna, e contou ainda com a presença de Matheus de Souza Gomes, Cientista de dados e Professor no Instituto de Biotecnologia, assim como Ricardo Cabral Santiago, que é Presidente do conselho na Grupo Rede de Cuidados de Saúde, além da Bióloga e Analista de Projetos Pleno na Varsomics, no Hospital Israelita Albert Einstein, Michele Araújo Pereira.

A temática abordada pelos três convidados trouxe ao público conhecimentos associados ao desenvolvimento da revolução tecnológica que transformará a oncologia – a “saúde 4.0”. O uso de novas tecnologias para melhorar a saúde foi um importantíssimo debate que ressaltou, principalmente, a possibilidade de sobrevida de pacientes com malignidades avançadas. A discussão também ressaltou a atenção aos fatores de risco hereditário como histórico de câncer, sobretudo quando em idade jovem.

A Inteligência Artificial (IA) é uma grade aliada da medicina oncológica. É por meio da dela que mundialmente são desenvolvidas estratégias personalizadas e o rastreamento para o diagnóstico precoce de doenças. A técnica auxilia na redução de riscos e no controle de tumores, bem como amplia as opções de tratamento com maiores chances de sucesso ao paciente. Márcio Sanches, Diretor do Instituto Mário Penna – Ensino, Pesquisa e Inovação destaca que ações científicas associadas às culturais, corroboram com o posicionamento estratégico da instituição como referência em oncologia em Minas Gerais.

Como parte da ação no Museu MM Gerdau, o público também conferiu um desfile de moda especial de 20 mulheres que já tiveram ou fazem tratamento  da doença no “maior de Minas no combate ao câncer”, as “Entrelaçadas”. O conceito do desfile foi inspirado nas pedras preciosas do Museu das Minas e dos Metais, ao associar o tratamento precoce do câncer com a lapidação (processo que pode transformar uma pedra bruta em uma preciosidade). A alusão a esse processo foi uma correlação, ainda que sem uma pretensão “romântica”, às etapas do tratamento do câncer – que no caso do tumor de mama podem representar uma chance de cura de 95% às pacientes, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

A arte, ciência e tecnologia em prol da saúde estão presentes no cotidiano humano e podem influenciar no estilo de vida da sociedade. A parceria com a instituição MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal teve como objetivo divulgar e democratizar a ciência e a cultura, levando ao domínio do grande público conceitos científicos, suas aplicações e possibilidades de pesquisas. No grande dia da ação o museu também presenteou todo o público mineiro, ao iluminar, em tons de rosa, o seu monumento que faz parte do “Circuito da Liberdade”, na Praça da Liberdade.

No mês referência da conscientização e prevenção do câncer de mama o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal influencia a prevenção da doença por meio da arte e da cultura. Já as pacientes influenciam o autocuidado por meio de suas histórias de superação. Deste modo, os cientistas e pesquisadores influenciam toda uma sociedade a viver com mais esperança. Já o Instituto Mário Penna influencia você a procurar uma ajuda médica, sempre que preciso.

E você, o que faz para influenciar positivamente as pessoas? Seja um agente influenciador da prevenção neste “Outubro Rosa”.

Veja mais em:

https://youtu.be/qqsP4N5N3fc

Apoios e Agradecimentos:  

MM Gerdau | AstraZeneca | Pfizer | MSD |  Astellas | Bayer | BD | Bristol | FELUMA | Ilumina | Qiagen | Med Center | Novartis | Med Portal | Janssen | Ipsen | Biotech Town | Oncoh |

Instituto Mário Penna realiza ação em parceria com Minas Mineração no Mineirão em jogo do Atlético

No último domingo, dia 9 de outubro, o Instituto Mário Penna em parceria com a Minas Mineração realizou mais uma ação do Outubro Rosa no jogo do Atlético Mineiro x Ceará no Mineirão. Neste ano, o tema da campanha é “Influencie Pessoas” e foram distribuídas fitinhas em tons diferentes de rosa para todos os torcedores, reforçando a missão de conscientização com informações sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

“Essa é uma ação muito bonita e relevante para todas as nossas mulheres, como uma forma de prevenir essa doença que, muitas vezes, é tão silenciosa. É muito bom poder vir ao estádio com meu filho pequeno e deixá-lo participar desse movimento tão especial desde novo; afirma Bráulio Magela, torcedor do Atlético.

Este ano, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, a instituição ofereceu 2 mil mamografias gratuitas durante todo mês de outubro como uma forma de incentivar cada vez mais as mulheres a se cuidarem e prevenirem o câncer de mama. O diagnóstico precoce do câncer de mama apresenta uma chance de cura de 95%, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

É tempo de incentivar toda família e amigos através da influência e da atitude positiva para participar deste movimento do bem com o Mário Penna. Fique atento à nossa programação para garantir a sua fitinha no próximo jogo!

 

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