Equipe de Fonoaudiologia faz ação em alerta ao Dia de Atenção à Disfagia

O Dia Nacional de Atenção à Disfagia é nesta segunda-feira, dia 20 de março, e a equipe de fonoaudiologia do Instituto Mário Penna realizou uma blitz educativa nos setores assistenciais. Muitas pessoas não sabem o que é ou até mesmo confundem os sintomas.

Raquel Fabiane Santos, Supervisora do Serviço de Fonoaudiologia, explica que a disfagia é uma alteração caracterizada pela dificuldade de engolir alimentos, líquidos ou saliva. Ela ressalta que é algo comum e que pode estar associado a diversas doenças, inclusive ao câncer. “Quando existe alguma alteração no processo de deglutição que pode acometer desde a entrada do alimento na boca até o estômago, identificamos um quadro de disfagia”.

Alguns sintomas que podem ser observados é o tempo prolongado do alimento na boca, ocorrência de tosse ou pigarro, falta de ar ou piora da respiração, saída de alimento pelo nariz, mudança na voz após a deglutição ou sensação de alimento parado. Apesar de não ser considerada uma doença, a disfagia pode levar a consequências graves, como pneumonias aspirativas, perda de peso, desnutrição e desidratação.

Débora Martins Borges

A disfagia pode ser evitada com a adoção de pequenos hábitos como alimentar-se sempre sentado, em ritmo e velocidade seguros; evitar distrações enquanto se alimenta, ou seja, evitar conversar enquanto está comendo; manter atenção durante as refeições e de preferência em ambiente silencioso. “Se presenciar alguém se engasgando, nunca ofereça água nem coloque o dedo na garganta da pessoa. Deixe-a tossir e, caso não observe melhora, se você não for treinado para realizar os primeiros socorros, procure rapidamente alguém habilitado”; reforça Raquel.

Débora Martins Borges, acadêmica de medicina, participou da ação e disse que as informações abordadas foram de extrema importância e que é muito bom ter um serviço de fonoaudiologia na instituição disponível para acompanhar os pacientes. “São pequenas coisas que, às vezes, a gente não se atenta e que pode ser a disfagia. É muito importante ter o suporte dessa equipe no atendimento. O que ouvi aqui hoje nessa blitz vou levar não só para a prática com os pacientes como para a minha vida pessoal”.

Câncer Colorretal é o terceiro tipo mais comum entre os brasileiros: previna-se

O mês de março é também conhecido pela cor Azul Marinho em conscientização ao câncer colorretal, o terceiro tipo mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), que estima o surgimento de mais de 41 mil novos casos por ano no país.

Amóz Fernandes, paciente oncológico do Instituto Mário Penna, descobriu que tinha adenocarcinoma no intestino (tumor que acomete a área digestiva, incluindo a porção final do intestino grosso, chamada de cólon e reto) depois de alguns meses que os sintomas começaram a aparecer. Ele conta que se sentia fraco, cansado e perdia sangue pelas fezes. Mas levou isso por um tempo, acreditando que passaria. Quando resolveu procurar um médico e teve o diagnóstico, retirou alguns pólipos pelo exame colonoscopia. No entanto, foi encaminhado ao Instituto Mário Penna, onde fez uma cirurgia para a retirada de uma parte do intestino grosso que já estava comprometido. “Eu nunca pensei que poderia ter essa doença e nem sabia do que se tratava. Aconselho que todas as pessoas procurem um médico quando sentir qualquer sintoma diferente do habitual e realizem a colonoscopia para se ter o diagnóstico o quanto antes. Se eu tivesse feito isso, teria evitado esse tumor maior e só retiraria os pólipos pelo exame. Mas fui abençoado por ser atendido aqui no Instituto Mário Penna por cirurgiões muito competentes. Fui muito bem tratado desde o início que cheguei aqui por todos. Hoje sou outra pessoa. Tive a oportunidade de viver novamente e estou muito feliz”.

O Instituto Mário Penna realiza mais de 323 mil atendimentos por ano. Em 2022, mais de 2 mil pacientes relacionados ao câncer colorretal foram atendidos na instituição e realizadas 221 cirurgias.

A equipe é formada por profissionais renomados, contando com os médicos coloproctologistas Alice Capobiango, Alexandre Miranda da Silveira, Marco Antônio Miranda dos Santos e Seiji Miyata.

De acordo com Dra. Alice Capobiango, médica proctologista do Instituto Mário Penna, o câncer colorretal abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso (cólon), no reto (final do intestino) e no ânus.

A médica explica que a doença se desenvolve gradativamente por uma alteração nas células que começam a crescer de forma desordenada e que, inicialmente, pode não apresentar qualquer sintoma. Ela diz ainda que grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem surgir na camada interna do intestino grosso.

O câncer colorretal é tratável e, na maioria dos casos, curável ao ser detectado precocemente, principalmente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Quanto mais cedo o diagnóstico, as chances de cura da doença passam dos 90%.

“Uma das medidas preventivas contra a doença é a realização de colonoscopia a partir dos 50 anos na população em geral (existem casos em que é necessário fazer antes). Por meio do exame é possível identificar e retirar pequenas lesões benignas chamadas pólipos, que podem se transformar em tumores malignos com o passar do tempo. O desconforto do preparo para a realização da colononoscopia é totalmente tolerável. O exame não é tão desagradável quanto a maioria das pessoas acredita. O procedimento dura de 15 a 30 minutos e o paciente é sedado para evitar qualquer desconforto”; explica Dra. Alice Capobiango.

Sobre o câncer colorretal

Sinais e sintomas – É importante ficar atendo a sinais como presença de sangue nas fezes; alteração do hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre por tempo prolongado; dor ou desconforto abdominal anormal; dor ao evacuar; fraqueza e anemia; perda de peso sem causa aparente; alteração na forma das fezes; mudanças no apetite.

Fatores de risco – O diagnóstico do câncer colorretal é mais propenso em alguns casos como em pessoas com idade igual ou acima de 50 anos; naqueles que apresentam excesso de peso corporal; na prática da alimentação com processados e pobre em frutas, vegetais e outros alimentos que contenham fibras; em pessoas com histórico familiar de câncer de intestino, ovário, útero ou mama; no tabagismo; e no consumo frequente e excessivo de bebidas alcoólicas.

Detecção precoce e diagnóstico: A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, aumentar achance de tratamento.

O câncer colorretal pode ser detectado precocemente, por meio de dois exames principais: pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopias).

O rastreamento em todas as pessoas acima dos 50 anos é fundamental para a detecção precoce da doença, independentemente de apresentarem sintomas ou não. No entanto, pacientes mais jovens, com histórico familiar de câncer, também devem ser avaliados. A colonoscopia é o principal exame para o rastreamento do câncer colorretal.

Tratamento – É uma doença tratável e frequentemente curável. O tratamento depende, principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Cada caso deve ser avaliado individualmente pelo médico.

Prevenção – O câncer colorretal está intimamente associado a maus hábitos alimentares e, por isso, pode ser prevenido com algumas alterações simples no dia a dia. Dentre elas estão: manter o peso corporal adequado; praticar uma atividade física regularmente; cuidar da alimentação, dando preferência para alimentos como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, grãos e sementes; evitar o consumo de embutidos e carne vermelha; não fumar e nem se expor ao tabagismo.

 

Bloco “Na Contramão” de Nova Lima vai trocar abadá por leite para ser doado ao Instituto Mário Penna

O Carnaval está chegando e, junto com a folia, a solidariedade também vai abrir alas para ajudar quem tanto precisa. O tradicional Bloco “Na Contramão” que desfila na cidade de Nova Lima, na Região Metropolitana, vai fazer bonito não só na alegria e diversão, mas também ajudando os pacientes oncológicos do Instituto Mário Penna. Téo Garzon, organizador e fundador do bloco, explica que para ter direito ao abadá, o folião precisa doar dois quilos de alimentos não perecíveis e um litro de leite, sendo que a arrecadação deste último, será totalmente destinada ao Mário Penna.

“Agradeço esse gesto tão nobre para ajudar os pacientes do Instituto Mário Penna. Hoje, somos o Maior de Minas com Combate ao Câncer, atendendo pacientes de mais de 600 municípios de Minas Gerais. A nossa missão não é fácil, mas com o apoio e a solidariedade das pessoas conseguimos atender os pacientes com qualidade e de forma humanizada. Já deixo aqui o meu imenso agradecimento a todos que puderem colaborar com a nossa instituição”; diz Marco Antônio Viana Leite, Diretor-Presidente do Instituto Mário Penna.

Téo Garzon

Criado em 2011 com o objetivo de ir na contramão das drogas, do preconceito e da violência, a cada desfile o bloco tem atraído pessoas de todas idades e classes sociais. Téo Garzon conta que a ideia da criação do bloco surgiu de um grupo de amigos que, em outubro de 2010, se perguntou por que todos os blocos da cidade desciam as ruas em direção à praça Bernardino de Lima, no Centro. Como não obtiveram respostas, os jovens resolveram criar o “Na Contramão”, que passaria a subir as ladeiras de Nova Lima, sempre no sentido contrário.

Como o bloco tornava-se diferente de todos, resolveram inovar mais. Foi então que surgiu a ideia de unir a diversão e a solidariedade. Desde o primeiro ano, os abadás foram trocados por 2 kg de alimentos e um litro de leite, tornando-se um bloco social.

“Durante esses 12 anos, ajudamos inúmeras pessoas, entidades, associações, casas, lar e hospitais. No primeiro ano, arrecadamos 2 toneladas de alimentos e foi só crescendo, pois já atingimos a marca de quase 50 toneladas de alimentos, 25 mil litros de leites e 15mil garrafinhas de água de coco. Em 2023 não será diferente. Onde o poder público não alcança, o “Bloco Na Contramão” chega levando a solidariedade”; ressalta Téo Garzon.

Programação – Dia 20 de fevereiro

9h: Troca dos abadás

13h – Concentração

14h – Show com a Banda Nosso Plano

16h – Saída do Bloco

19h – Show com o Grupo Simples Desejo

 

Contatos e mais informações:

Téo Garzon: (31) 97557-9377

www.bloconacontramao.com.br

[email protected]

Fica a dica para quem ainda não tem programação para o Carnaval. Aproveite a folia e exerça a solidariedade! O Instituto Mário Penna atende mais de 139 mil pacientes por ano que precisam da sua doação.

Instituto Mário Penna realiza ação do Dia Nacional de Combate ao Câncer

O Dia Nacional de Combate ao Câncer é celebrado em 27 de novembro, em um grande momento de reflexão sobre a importância da prevenção da doença. No Brasil, o número de pacientes com câncer aumenta a cada ano e a doença já é a 2° causa de morte dos brasileiros. Uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) prevê mais de 700 mil novos casos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025. O Instituto Mário Penna luta diariamente contra esses números e, para reforçar o trabalho que realiza há mais de 51 anos cuidando de pacientes oncológicos, realizou uma ação com pacientes, colaboradores e acompanhantes para alertar sobre a prevenção.

Um calendário especial para frisar a importância da data foi desenvolvido especialmente para a data com o intuito de mostrar que cada dia conta quando pensamos em cuidar da saúde. Juntamente com o setor de Humanização, o Calendário “365 novas oportunidades de se cuidar” foi distribuído, mostrando que cada dia importa quando se trata da saúde.

Israel Vilaça, Oncologista do Instituto Mário Penna, ressalta que nos últimos anos os tratamentos têm se modernizado, bem como os métodos de diagnóstico. Porém, reforça que a prevenção deve ser o grande foco da população. “Tivemos uma grande evolução no tratamento do câncer, com melhor entendimento do comportamento dos tumores e, a partir daí, foram desenvolvidos novos medicamentos, como terapias alvo, imunoterapia, além da quimioterapia e hormonioterapia. As novas terapias têm chegado ao Sistema Único de Saúde (SUS), ainda que de forma lenta, melhorado a sobrevida dos pacientes”.

O Instituto Mário Penna é referência em atendimento oncológico em Minas Gerais. Cerca de mil pacientes passam diariamente pela instituição, provenientes de mais de 600 municípios. Mensalmente, são realizados em torno de 25 mil procedimentos. Classificado pelo Ministério da Saúde como Centro de Assistência de Alta Complexidade Oncológica (CACON), no último ano, a instituição realizou também 40.070 sessões de radioterapia, 32.991 mil sessões de quimioterapia, 33 transplantes de medula óssea e quase 13 mil cirurgias. Mais de 115 mil pacientes passam anualmente nas instalações da instituição, que sobrevive de doações e apoio de parceiros.

Setembro Amarelo: Instituto Mário Penna abraça campanha com alerta para a prevenção ao suicídio

O Setembro Amarelo é dedicado à prevenção do suicídio. A campanha do Instituto Mário Penna tem como tema: “Escute. Converse. Ajude. Posso fazer algo por você?”.  Após o início da pandemia da Covid, devido ao medo do novo e do isolamento, as perdas em todas as áreas e com as mortes vivenciadas, aumentou-se o número de adoecimento mental e, consequentemente, também o número de tentativas de autoextermínio. “Pensamos em uma campanha voltada para o olhar dos nossos colaboradores: um olhar empático, sem julgamentos e humanizado, onde tentaremos orientar sobre como identificar fatores de risco e de prevenção, informar como ajudar um colega ou mesmo um familiar, onde buscar ajuda e engajarmos todos nessa causa para diminuir o sofrimento psíquico e a taxa de suicídio”; conta Gizelle Mesquita, Coordenadora de Humanização e Psicologia Hospitalar.

Ela explica ainda que as razões podem ser bem diferentes, mas muita gente já pensou em suicídio. “Por isso, o Mário Penna alerta sobre a importância de ouvir o outro, com o intuito de combater, prevenir e conscientizar seus colaboradores e a sociedade de um modo geral sobre o tema”.

CONHEÇA OS SINAIS DE ALERTA E SAIBA COMO AJUDAR

Tristeza intensa por vários dias

Falta de interesse e planos futuros

Isolamento social

Fadiga emocional, níveis de stress e ansiedade

Tentativas prévias e histórico familiar de suicídio

Avisos como “A vida não vale a pena”, “Estou tão sozinho que queria morrer” ou “Você vai sentir minha falta”

COMO EU POSSO AJUDAR ALGUÉM EM RISCO?

  • Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para conversar com essa pessoa.
  • Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio.
  • Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais da saúde mental. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento.
  • Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha.
  • Fique em alerta para acompanhar como a pessoa está passando e se mantém o comportamento de risco.

Durante o mês, várias ações serão realizadas pelo setor de Humanização do Instituto Mário Penna. A programação conta com palestras, blitz de conscientização e um bate-papo sobre o assunto com os colaboradores.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 12 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo. Se precisar, peça ajuda! Ligue 188 – Centro de Valorização da Vida.

 

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