Higienizar as mãos é o procedimento mais barato e eficaz para evitar a transmissão de infecções, principalmente nos ambientes hospitalares. Segundo dados do Ministério da Saúde, as infecções representam cerca de 5% a 25% das internações de um hospital. Por isso, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Mário Penna aproveitou o Dia Mundial de Higienização das Mãos, comemorado no dia 5 de maio, para conscientizar os colaboradores, em uma semana de campanha.
Por meio de atividade lúdicas e dinâmicas interativas, a equipe passou por todos os setores do Hospital Luxemburgo, Núcleo de Especialidades Oncológicas (NEO) e Núcleo de Excelência em Saúde (NEXS) para testar os conhecimentos acerca do processo correto de higienização das mãos, relembrar o passo a passo e reforçar quais são os momentos essenciais para realizar a lavagem em um ambiente hospitalar. Os colaboradores receberam um folheto informativo e um brinde.
Nos setores assistenciais, a recomendação é que a lavagem das mãos seja feita em pelo menos cinco momentos: antes de tocar o paciente, antes da realização de qualquer procedimento, após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções, após tocar o paciente e após tocar superfícies próximas ao paciente.
“Higienizar as mãos é um ato de defesa da vida que promove a segurança dos pacientes e das equipes de profissionais que atuam na assistência. Por isso, deve ser realizada por todos, e não apenas pelos profissionais da saúde. Pacientes e visitantes também devem estar atentos: higienizando as suas mãos e observando se todos da equipe estão fazendo o mesmo”, ressalta Brenda Ubaldo, Enfermeira do SCIH.
Para os colaboradores que não puderam participar da blitz, a equipe do SCIH promoverá um treinamento de repescagem, garantindo que todo o quadro de profissionais seja abrangido com a campanha.
Diante deste cenário, a equipe responsável pela dinâmica incentivou a participação do público através de jogos, cartazes e panfletos informativos. Sob um ponto de vista técnico, os alunos explicaram o ciclo de vida do mosquito da dengue através de amostras laboratoriais e imagens de microscópio reais expostas no local.