Desde o ano de 2021, o Instituto Mário Penna conta com o Serviço de Cuidados Paliativos, iniciado pelo Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON). No Cuidado Paliativo, as profissionais não cuidam só da doença, mas do doente em todas as suas esferas – física, espiritual, social e emocional. “Nosso serviço não antecipa e nem acelera a morte. Somos responsáveis por fazer o controle impecável de sintomas para manter a qualidade de vida e apoiar na comunicação adequada e cuidadosa, envolvendo o paciente e equipes assistentes, através de reuniões, para ajustar as expectativas e contribuir para alta segura quando indicada”, descreveu Graziella Tocafundo, Enfermeira Coordenadora de Cuidados Paliativos do Instituto Mário Penna.
A partir da iniciativa que visa ampliar o cuidado multidisciplinar, a equipe da instituição conta com uma médica (Dra. Raquel Lunardi), uma psicóloga (Juliana Avelar), uma assistente social (Raqueline Assunção) e duas enfermeiras (Graziella Tocafundo, que assume também a coordenação, e Ana Flávia Silva). O serviço faz parte de um dos pilares da instituição, o tratamento humanizado. Com ele, o paciente permanece no centro do cuidado e recebe acolhimento de toda a equipe.
Neste ano, cerca de 700 pacientes já foram atendidos pela equipe de Cuidados Paliativos no Hospital Luxemburgo. Na grande maioria das vezes, a atuação é realizada nos postos de internação e no CTI. Além disso, o Ministério da Saúde normatiza a oferta de Cuidados Paliativos como parte dos cuidados continuados integrados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo um direito a todo cidadão que tem uma doença que ameace a vida, seja aguda ou crônica.
Neste dia 8 de outubro, o Instituto Mário Penna parabeniza toda a equipe de Cuidados Paliativos pelo trabalho de dedicação e excelência realizado com os pacientes e acompanhantes. Agradecemos pelo empenho diário em prol da saúde.
Outubro Rosa é um movimento que se tornou mundialmente conhecido graças ao seu importante papel no controle do câncer de mama. As ações ocorrem todos os anos e têm contribuído com a redução da mortalidade desta doença através da conscientização e promoção de acessibilidade aos serviços de diagnóstico e tratamento.
A história do Outubro Rosa teve início nos anos 90 em Nova York, quando a fundação sem fins lucrativos, dedicada ao câncer de mama, Susa G. Komen for the Cure, distribuiu laços rosa para os participantes da primeira edição do evento “Corrida pela Cura”. Os laços rosas distribuídos em solidariedade no combate à doença, tornaram-se um símbolo internacional de conscientização sobre o câncer de mama e eventualmente, a campanha foi ampliada para incluir todo o mês de outubro, transformando-o no Outubro Rosa.
Este evento é muito importante, pois os dados relacionados ao câncer de mama ainda são desafiadores. Para se ter dimensão dos impactos causados por essa doença, entre os anos de 2015 e 2020, quase 8 milhões de mulheres haviam sido diagnosticadas com câncer de mama, tornando-se o câncer mais prevalente em mulheres no mundo.
Nesse sentido, um dos principais objetivos do Outubro Rosa é incentivar as mulheres a realizarem exames de mamografia regularmente, uma vez que a detecção precoce aumenta significativamente a chance de cura.
Apesar dos avanços relacionados ao diagnóstico e tratamento do câncer de mama, ainda é necessário minimizar as diferenças globais na distribuição e acesso a cuidados otimizados, disponibilizando alternativas mais acessíveis. Também são necessários estudos que visem alternativas que contribuam para o diagnóstico precoce e tratamento oportuno e adequado do câncer de mama.
O Instituto Mário Penna, compreendendo a importância do enfretamento do câncer de mama, possibilita anualmente o acesso a diagnóstico e tratamento para mulheres com a doença, por meio de um grupo de especialistas com acesso a recursos e instalações que oferecem cuidados humanizados e de alta qualidade durante toda jornada das pacientes.
Além disso, o Instituto Mário Penna conta com um Núcleo de Ensino, Pesquisa e Inovação onde desenvolve diferentes estudos científicos que visam contribuir para evolução e desenvolvimento de metodologias que possam ser integradas aos fluxos clínicos diários e que permitem o diagnóstico, prognóstico, caracterização, monitoramento da resposta ao tratamento e terapia direcionada do câncer de mama. O Instituto Mário Penna é um forte aliado nessa batalha, dedicando-se incansavelmente a reduzir os casos dessa doença e aprimorar o atendimento às pacientes.
Fonte: Jorge Gomes Goulart Ferreira – Doutor em Biologia Celular e Molecular, Pesquisador do Núcleo de Inovação, Ensino e Pesquisa do Instituto Mário Penna
As inscrições para o Processo Seletivo Unificado de Residência Médica de Minas Gerais (PSU-2024) já estão abertas. Agora, você, médico ou médica, tem a oportunidade de fazer parte da maior instituição de Minas no combate ao câncer.
No PSU/MG-2024 o Instituto Mário Penna oferecerá um total de 36 vagas no Programa de Residência Médica, com especializações em Anestesiologia, Cirurgia Geral, Clínica Médica, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Cirurgia Oncológica, Hematologia e Hemoterapia, Mastologia, Medicina Intensiva, Oncologia Clínica, Radioterapia, Urologia, entre outras áreas.
Para participar do processo seletivo, o candidato deve acessar o editaldisponibilizado no site do Instituto Mário Penna, com todas as especificações e orientações para cada especialidade. As inscrições serão realizadas no período de 28/09/2023 a 09/10/2023, das 09h às 18h, no site da Associação de Apoio a Residência Médica de Minas Gerais (AREMG). Antes de iniciar a inscrição o candidato deverá providenciar cópias digitalizadas do documento de identificação com foto (frente e verso) e do comprovante que atende ao requisito, como diploma ou registro no CRM.
O Instituto Mário Penna, por meio do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Inovação, tem parceria com renomadas instituições de ensino de Minas Gerais e oferece um campo de aprendizado para alunos dos mais diversos cursos técnicos e de graduação na área de saúde, contribuindo assim para a formação de centenas de profissionais a cada ano.
Além de investir na formação, garantido pela expertise de atendimento de excelência há mais de 50 anos, a instituição investe em formar profissionais especializados para o mercado. Desde 2001, o Mário Penna se empenha em formar profissionais altamente qualificados que carregam a identidade da instituição e levam uma formação humanizada por todos os lugares.
Venha fazer parte dessa rede de profissionais que contribuem com o futuro da assistência em saúde no país, e aprender no maior de Minas no combate ao câncer.
Para dúvidas ou mais informações, o candidato também pode contatar o Centro de Integração de Atividades Médicas do Instituto Mário Penna (CIAM), no número (31) 3299-9999.
Como parte da campanha de Outubro Rosa, o Instituto Mário Penna dá início a sua tradicional ação de prevenção ao câncer de mama. Durante o mês de outubro, a instituição, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, oferecerá 2 mil mamografias gratuitas para mulheres de idade entre 50 e 69 anos. Além disso, as interessadas na ação devem residir na capital e não ter realizado o exame nos dois últimos anos.
Os agendamentos poderão ser feitos a partir do dia 28/09, pelo telefone 3349-1212, de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. As colaboradoras da instituição que também pertencem a essa faixa etária e atendem aos critérios poderão realizar o exame pelo Plano da Unimed, sem a cobrança da coparticipação. As interessadas devem informar ao gestor, que providenciará a marcação. A ação ressalta a importância do diagnóstico precoce, responsável por aumentar as chances de cura em até 95%. Também incentiva a realização de exames preventivos de forma periódica a fim de possibilitar o diagnóstico da doença em sua fase mais inicial.
Ensino, Pesquisa e Inovação convida voluntárias para estudo de detecção precoce do câncer de mama
Além da oportunidade de realizarem a mamografia para triagem do câncer de mama, as mulheres também serão convidadas a contribuírem com a unidade de Pesquisa Translacional do Mário Penna. As voluntárias da ação poderão participar do “Teste de Triagem do Câncer de Mama por Biópsia Líquida”, um novo método, minimamente invasivo, que avalia por meio de uma amostra de sangue a presença da doença.
Esse método de pesquisa foi premiado como melhor trabalho apresentado pela Unidade no Congresso Brasileiro de Cancerologia 2023. O objetivo de convidar as mulheres a participarem desse processo é checar a conformidade do novo teste com os resultados da mamografia, auxiliando, assim, na descoberta de novos testes de diagnóstico do câncer de mama.
Campanha Outubro Rosa 2023
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais incidente no Brasil, com uma estimativa de 25 mil novos diagnósticos a cada ano. Por isso, no ano de 2023, o Mário Penna convida toda a sociedade a participar da campanha “Quem se importa, se envolve”, que abrange desde o incentivo à prevenção até o apoio durante o tratamento.
Quem se importa também muda histórias. E essa mudança começa pela prevenção. Dra. Kerstin Kapp, médica mastologista do Mário Penna, ressalta a importância de fazer a mamografia. “Ela é o único exame capaz de identificar o tumor na fase inicial e evitar a realização de um tratamento mais agressivo “, afirma. Segundo as diretrizes do Ministério da Saúde a recomendação é que as mulheres a partir de 50 anos façam o exame de forma anual.
De julho de 2022 a julho de 2023, a equipe de Mastologia da instituição realizou 7.437 atendimentos para 2.158 pacientes. Além disso, foram realizadas 810 cirurgias e 11.395 mamografias.
O Março Lilás do Instituto Mário Penna chega com a campanha “O autocuidado nunca sai de moda”, alertando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de colo de útero. A campanha mostra que a mulher moderna é empoderada e está sempre de olho nas novas tendências, principalmente ao que está ligado à saúde. Ela é aquela que se cuida, se previne, faz exames e está antenada para ficar por dentro de tudo para garantir a sua autoestima e a qualidade de vida.
Dra. Sidnea, Ginecologista Oncológica do Instituto Mário Penna, explica que a prevenção primária está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). “A transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital (da vulva, vagina ou ânus). O uso de preservativos durante a relação sexual protege parcialmente o contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal e perianal”.
A médica ressalta ainda que a vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. “As mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada, deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV”; reforça.
O câncer de colo de útero é a 4ª maior causa de morte de mulheres no Brasil. Em 2022, 2.144 pacientes com esse diagnóstico foram atendidas no Instituto Mário Penna. Além disso, 5.027 atendimentos foram realizados pela equipe de Ginecologia e a realização de 228 cirurgias.
Fatores de risco
Início precoce da atividade sexual;
Múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual promíscua;
Nas fases iniciais, o câncer de colo de útero é assintomático. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são:
Sangramento vaginal especialmente depois das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa;
Corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro.
Nos estágios mais avançados da doença, outros sinais podem aparecer. Entre eles:
Massa palpável no colo de útero;
Hemorragias;
Obstrução das vias urinárias e intestinos;
Dor lombar e abdominal;
Perda de apetite e de peso.
Diagnóstico
A avaliação ginecológica, a colposcopia e o exame citopatológico de Papanicolau realizados periodicamente são recursos essenciais para o diagnóstico do câncer de colo de útero. Na fase assintomática da enfermidade, o rastreamento realizado por meio do Papanicolau permite detectar a existência de alterações celulares características da infecção pelo HPV ou a existência de lesões pré-malignas.
Tratamento
O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico, de acordo com o estágio da doença.
Cirurgia – quando o tumor está restrito à região do colo do útero, a cirurgia leva à cura na maioria dos casos. Às vezes, pode ser complementada com a radioterapia. Em casos mais avançados, o médico vai avaliar se vai ser necessário remover útero, ovários e outros tecidos próximos.
Radioterapia – costuma ser usada para atingir a cura total quando o tumor ainda está localizado e pequeno. Em tumores maiores, ajuda a controlar a doença e aliviar sintomas, o que nem sempre levará à cura.
Braquiterapia – é uma forma de radioterapia em que materiais radioativos são implantados próximos do tumor. As doses de radiação são liberadas para atacar as células tumorais, tentando evitar que células sadias sejam afetadas.
Quimioterapia – pode ser usada em alguns casos específicos isoladamente ou combinada com a radioterapia. Também é aplicada para evitar que o câncer se espalhe para outros órgãos.
Terapia alvo – para os tumores crescerem, eles devem formar novos vasos sanguíneos para se manterem nutridos. Os medicamentos alvo bloqueiam esse novo crescimento dos vasos sanguíneos, impedindo que o tumor evolua.
Vacinação
O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A partir de 2017, o Ministério estendeu a vacina para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Essa vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV. Para mulheres com imunossupressão (diminuição de resposta imunológica), vivendo com HIV/Aids, transplantadas e portadoras de cânceres, a vacina é indicada até 45 anos de idade.
A sua parceria na luta contra o câncer, nunca sai de moda
Há mais de 50 anos, o Instituto Mário Penna vem se dedicando ao tratamento humanizado de pessoas com câncer. Classificado como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) pelo Ministério da Saúde, o Instituto atua nas áreas de ensino, prevenção e tratamento do câncer. É o maior prestador do SUS em cirurgias oncológicas em Minas Gerais e o primeiro em tratamentos de radioterapia e quimioterapia. Para que tudo isso continue, a sua doação é muito importante. Faça a sua doação ligando para o 0800 039 1441 ou acesse mariopenna.org.br e conheça todos os canais oficiais de doação que estão disponíveis para você ajudar.