Uma infecção hospitalar ou também mais conhecida atualmente como infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) é toda infecção adquirida durante o processo de cuidado em um hospital ou outra unidade de saúde, que não estava presente ou em incubação na admissão. Sua aquisição está relacionada normalmente aos procedimentos assistenciais necessários à monitorização e tratamento dos pacientes.

Mesmo quando as medidas conhecidas para prevenção e controle de IRAS são adotadas, determinados grupos ainda podem desenvolver uma infecção por apresentarem fatores que o tornam mais susceptíveis. Entre esses casos estão os pacientes em extremos de idade (recém-nascidos e idosos), obesos, fumantes, pessoas com diabetes, com lesões extensas de pele, submetidas a grandes cirurgias, em tratamento ou com doenças imunossupressoras. O câncer é uma doença que geralmente acomete os mecanismos de defesa do organismo, essa queda de imunidade pode ser tanto pela doença de base (tumor) como pelo tratamento adotado (quimioterapias, radioterapias, por exemplo). Os pacientes oncológicos frequentemente são submetidos a várias internações, e a diversos procedimentos diagnósticos e terapêuticos que prolongam sua permanência em ambiente hospitalar, isso também aumenta o risco de adquirirem uma infecção.

As IRAS são eventos adversos que acontecem em unidades de saúde, hospitais do mundo inteiro e ainda não há possibilidade de número zero de infecção. Entretanto, torne-se fundamental um cuidado especial para minimizar ao máximo a exposição destes pacientes aos riscos.

O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) é o setor responsável por identificar e monitorar as IRAS. O diagnóstico de uma infecção é baseado em critérios definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e também pela agência de saúde internacional, Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos.

O SCIH possui também um papel importante na promoção da qualidade e segurança dos pacientes, desenvolvendo ações que permitem que os processos assistenciais sejam aprimorados, que medidas de prevenção sejam implantadas e que os riscos para as infecções, consequentemente, possam ser reduzidos.

Com foco na melhoria contínua dos serviços prestados, o SCIH busca sempre aumentar a adesão dos profissionais de saúde às recomendações e normatizações relacionadas à prevenção e o controle das infecções hospitalares. Entre as principais medidas para prevenir e controlar as IRAS está uma atitude simples e eficaz, a correta higienização das mãos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a higienização das mãos seja realizada por todos os profissionais de saúde, e também pelos familiares/acompanhantes. De acordo com a OMS são 5 os momentos em que é preciso ficar atento e realizar a higienização das mãos:

Momento 1: antes de contato com o paciente;

Momento 2: antes da realização de procedimentos;

Momento 3: após risco de exposição a secreções do paciente;

Momento 4: após contato com o paciente;

Momento 5: após contato com áreas próximas ao paciente, mesmo que não tenha tocado no paciente.

Controlar a infecção é garantir a qualidade dos serviços e atendimentos prestados em uma instituição de saúde.

 

Danielle Gonçalves Abrantes
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – SCIH

 

 

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