Neste sábado, dia 17 de setembro, celebramos o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, uma data de extrema relevância para o Mário Penna e para milhares de pacientes que estão à espera de um transplante de Medula Óssea. Desde 2013, o Instituto realiza o transplante autólogo, onde as células precursoras da medula provêm do próprio indivíduo transplantado. Ao longo destes 9 anos, mais de 450 pacientes com Mieloma Múltiplo e Linfoma foram transplantados, sendo a grande maioria proveniente do SUS.
Dra. Maria Fernanda, médica Hematologista da instituição responsável pelos transplantes, reforça a importância do cadastro no REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). “Nós somos o terceiro maior banco de medula óssea no mundo, com mais de 5 milhões de doadores inscritos. Porém, ainda mais importante que o cadastro, é mantê-lo atualizado, pois atualmente temos mais problemas ao encontrar o doador por falta de atualização do que encontrar um compatível para os pacientes”.
Nesta semana de celebração a data, Whosington Nonato Lopes, 31 anos e paciente do Instituto, infundiu suas células que foram coletadas pela equipe da Dra. Maria Fernanda. “Hoje é um dia muito importante para mim, de renascer! Sou grato a toda equipe que está me auxiliando e que tem ajudado em todo processo até aqui”; afirma.
Dra. Maria Fernanda, ainda ressalta que, diferente do que a maioria das pessoas pensam, o transplante não é uma cirurgia. “Nós coletamos as células da medula óssea através de uma veia periférica do doador ou de uma punção em centro cirúrgico e o paciente irá receber a doação por meio de um acesso central, como se fosse uma transfusão de sangue. Atualmente, o cadastro pode ser realizado no hemocentro de qualquer cidade e os potenciais doadores devem ter até 35 anos.”
Para ser um doador, procure o Hemocentro da sua cidade. Lembre-se: você pode salvar vidas!