Entidade celebrou a data no dia 20 de agosto com missa especial; homenageada teve visão de Nossa Senhora
Poucos sabem, mas a obra social que deu origem ao Instituto Mário Penna começou a partir de uma visão de uma mulher que enfrentava um câncer. Foi por meio de uma aparição de Nossa Senhora, presenciada pela mineira Célia Moreira Jannotti, que também era deficiente física, em fevereiro de 1968, que iniciaram as obras sociais que deram origem ao Instituto. Para celebrar os 49 anos da obra Mário Penna e também os 47 anos de falecimento ou “ressurreição” de Célia Jannotti, foi celebrada uma missa em ação de graças no último domingo, dia 20 de agosto, no Hospital Luxemburgo.
A missa organizada pela Pastoral da Saúde do Hospital Luxemburgo contou com a presença de pacientes e familiares, colaboradores, médicos, voluntárias e conselheiros do Instituto Mário Penna.
De acordo com o presidente do Conselho do Instituto Mário Penna, Osmânio Pereira de Oliveira, desde jovem Célia Jannotti era muito doente, e quando estava em tratamento de câncer presenciou várias aparições de Nossa Senhora em seu apartamento, localizado em Belo Horizonte (MG). Em uma delas, Nossa Senhora lhe pediu que cuidasse dos pacientes terminais que ficavam localizados numa espécie de galpão no bairro Santa Efigênia. “No final da década de 1960, os pacientes com câncer da capital mineira eram levados para o Hospital Mário Penna, na época, um local, sem estrutura, conhecido como ‘depósito’ e administrado pelo Estado de Minas Gerais”, afirma o presidente do Conselho.
A data de celebração da missão em Ação de Graças é devido ao aniversário de morte de Célia, em 21 de agosto de 1970. Antes de falecer, em 21 de agosto de 1970, Célia Jannotti deixou uma missão para a Associação do Hospital Mário Penna para que dessem continuidade a esse projeto. Em 24 de junho de 1971, foi criada a Associação dos Amigos do Hospital Mário Penna. Em 1974, o Governo de Minas Gerais doou toda o patrimônio e administração para a Associação que é até hoje a responsável por manter a instituição, por meio de recursos públicos e doações.
“Esse é o início da trajetória dessa grande obra social que é uma das principais instituições filantrópicas de Minas Gerais. Hoje, o Instituto Mário Penna possui quatro unidades – Hospital Luxemburgo, Hospital Mário Penna, Casa de Apoio Beatriz Ferraz e Núcleo de Estudos e Pesquisa, além de realizar a mais de 1,3 milhão de atendimentos por ano. Por isso, precisamos celebrar essa data, e também a figura humana que foi Célia Jannotti”, finaliza Osmânio.