O Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, é uma oportunidade para reforçar a importância da solidariedade que transforma vidas. Em 2024, o Brasil alcançou um marco histórico no Sistema Único de Saúde (SUS), realizando mais de 30 mil transplantes. Mesmo com esse avanço, ainda existem cerca de 78 mil pessoas na fila de espera por órgãos e tecidos. A doação é um ato que exige informação, planejamento e comunicação familiar, pois é a família que autoriza a doação em caso de morte, garantindo que o processo seja conduzido com segurança, ética e respeito à dignidade humana.
O Instituto Mário Penna atua de forma ativa nesse cenário por meio da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), que assegura que todas as etapas, desde a identificação do potencial doador até a realização do transplante, sejam conduzidas com integridade e transparência. Grande parte das doações realizadas pelo Instituto envolve córneas, permitindo a recuperação da visão e a melhoria significativa da qualidade de vida dos receptores.
Polyana Ribeiro, colaboradora do Instituto e transplantada de córnea, compartilha como a doação impactou sua vida. “O transplante de córnea foi fundamental para recuperar minha visão e retomar minha rotina com autonomia e segurança. Esse procedimento transformou minha vida, permitindo que eu voltasse a realizar minhas atividades diárias com confiança. Doar órgãos é garantir que outras pessoas tenham acesso a tratamentos que podem transformar vidas, com dignidade, transparência e segurança”, afirma.
O cenário nacional evidencia a necessidade de continuar promovendo a conscientização sobre a doação de órgãos. Atualmente, rim, córnea e fígado são os órgãos com maior fila de espera, com 42.838, 32.349 e 2.387 pacientes aguardando, respectivamente. Esses números demonstram que, apesar dos avanços, o engajamento da sociedade é fundamental para aumentar o número de doadores e possibilitar que mais vidas sejam transformadas.
A informação e a comunicação são passos essenciais para fortalecer a cultura da doação de órgãos. Manifestar a intenção de ser doador, esclarecer familiares sobre o processo e apoiar campanhas de conscientização contribui diretamente para ampliar o acesso aos transplantes, garantindo mais qualidade de vida e autonomia para pacientes que aguardam um órgão ou tecido. No Dia Nacional da Doação de Órgãos, o Instituto Mário Penna reforça seu compromisso com a ética, a transparência e a solidariedade, convidando todos a conhecerem, apoiarem e se engajarem nesse movimento que salva vidas.