O Setembro Amarelo do Instituto Mário Penna chega com o tema “Fique atento. O silêncio pode dizer muita coisa”, para reforçar a importância da prevenção ao suicídio. De acordo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em níveis mundiais, 700 mil pessoas tiram a própria vida a cada ano. Por isso, a instituição tem o propósito de fortalecer o compromisso com a promoção da saúde mental e apoio àqueles que precisam.
Neste contexto, a escuta, a conversa e a ajuda são ações essenciais para prestar apoio às pessoas que estão passando por momentos difíceis. São atitudes como essas que formam uma rede de apoio responsável por estar ao lado de quem precisa, de forma compreensiva e constante.
Com o objetivo de promoção e cuidado da saúde mental para pacientes e colaboradores, o Mário Penna possui uma equipe de Humanização e Psicologia, especializada na área oncológica. Além disso, em parceria com a Feluma/Ciências Médicas, o Hospital Luxemburgo recebe alunos do internato de Medicina, supervisionados por um professor, que realizam consultas psiquiátricas de acordo com a indicação da equipe médica e psicólogos.
“Com o aumento das tentativas de suicídio e dos adoecimentos mentais, o Mário Penna tem o intuito de trazer para a sociedade a importância desse tema. Devemos estar atentos aos sinais de alerta das pessoas que estão ao nosso redor. Além disso, através da disseminação de conhecimento e do nosso trabalho, a campanha pretende acabar com estigmas que cercam o suicídio e focar na ajuda que podemos oferecer a quem precisa.”, destacou Gizelle Mesquita, Coordenadora de Humanização e Psicologia Hospitalar do Instituto Mário Penna.
Durante o mês, serão realizadas dinâmicas e blitz nos setores da instituição, com o intuito de orientar a equipe de colaboradores sobre o acolhimento que devem oferecer e os principais alertas aos quais devem ficar atentos. Além disso, como forma de abraçar a campanha, o Mário Penna terá o Yellow Day, dia em que todos os colaboradores são convidados a se vestir de amarelo ou usar um adereço da cor da campanha.
Fique atento aos sinais:
– Tristeza intensa;
– Isolamento;
– Desinteresse e falta de planos futuros;
– Fadiga, stress e ansiedade;
– Tentativas prévias e histórico familiar de suicídio.
Como eu posso ajudar alguém em risco?
– Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para conversar com a pessoa;
– Deixe-a saber que você está lá para ouvir;
– Ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio;
– Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais da saúde mental;
– Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento;
– Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha;
– Fique em alerta para acompanhar se o comportamento de risco se mantém mesmo depois daquele momento.
Caso perceba que o problema requer cuidados especializados, não hesite em procurar ajuda.
O Centro de Valorização da Vida (CVV), está disponível para ajudar 24h por dia, todos os dias da semana, através do telefone 188.