No dia 13 de setembro, é celebrado o Dia Mundial da Sepse, uma grave condição caracterizada pela disfunção dos sistemas e órgãos em resposta a uma infecção. Embora infecções geralmente provoquem inflamação, na sepse essa resposta é exagerada, levando a danos sistêmicos e colocando a vida em risco.
A partir de uma iniciativa do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da instituição, o Mário Penna abraçou a campanha e trouxe o tema: Pense: pode ser Sepse? Tempo é vida!. Segundo Flávio Lima, Médico Infectologista do SCIH, o tempo é muito importante, porque o quadro de sepse, quando diagnosticado e tratado de forma precoce, tem uma mortalidade menor e um prognóstico melhor de tratamento.
“Neste dia 13, comemoramos as vidas que são salvas quando nós cumprimos todas as ações propostas no protocolo de sepse. O Instituto Mário Penna já tem seu protocolo implantado com diversas ações para a equipe médica, multidisciplinar e de Enfermagem para que a identificação do quadro seja feita de maneira ágil e que o acompanhamento após o diagnóstico seja efetivo. Este protocolo é composto por um conjunto de exames pré-estabelecidos que devem ser solicitados, além de uma série de ações assistenciais”, explica Flávio.
Os sintomas de sepse podem variar dependendo da infecção inicial, mas geralmente incluem taquicardia, aumento da frequência respiratória, febre, confusão mental e redução no volume de urina. Em exames laboratoriais, o paciente pode apresentar aumento dos glóbulos brancos, queda nas plaquetas e alteração nos níveis de lactato.
Para que a prevenção à sepse exista, é necessário que as ações de controle de infecção hospitalar sejam aplicadas. Dentre elas, a higienização das mãos, medidas de precaução por isolamento e uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPI’S).