Superação. Essa é a palavra que melhor traduz o caminho que Iara Francisca Rodrigues C. Cruz, paciente com Neurofibroma, do Hospital Luxemburgo, enfrenta. Mas, essa situação não é a que a define. Com um largo sorriso no rosto e uma felicidade inspiradora, sua coragem, força e fé são os pilares para superar a terceira cirurgia no pescoço para tirar um tumor e não se deixar abater. “Na hora me veio um frio. Chorei. Chorei muito. Depois pensei: agora já chorei demais. Não vou chorar mais. Vou correr atrás. (Me) tratar”, comenta.
Em 2011, Iara descobriu o primeiro nódulo ao tocar a nuca, depois de sentir a cabeça pesada. A sua primeira cirurgia foi em 2013 e a segunda em 2015, quando sentiu que o tumor havia voltando. Agora, em 2018, mais uma cirurgia. Todas encaradas com a mesma força de sempre. “O apoio é o mais importante. A força da família e pessoas que nos põem para cima. Ter gente do lado, que nós podemos contar”, explica. “O cuidado e o carinho com os pacientes também são fundamentais para a recuperação”.
Para Iara, é essencial a atenção humanizada dos profissionais durante todo o tratamento, tanto antes quanto depois. “Eu vejo, até mesmo aqui no quarto, as médicas, enfermeiras e atendentes tratando cada paciente com um cuidado grande, com palavras carinhosas”, destaca. “Isso é muito bom para o paciente, porque a gente já está sensível por estar em um hospital e sentir esse carinho, ajuda demais”.
Enfermo não é aquela pessoa doente, é aquela que tem força para superar as adversidades. 11 de fevereiro, Dia do Enfermo.