O Instituto Mário Penna está apoiando o 3º Simpósio de Radiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, que acontece no dia 11 de novembro, de forma gratuita e on-line, das 18h45 às 22h. O tema deste ano é o câncer de próstata, segunda neoplasia que mais mata homens, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Na pauta do evento estão o manejo da doença, a radioterapia, aplicação do PET/CT no diagnóstico do câncer de próstata, entre outros temas. Um dos palestrantes é médico Radiooncologista do IMP, Dr. Cássio Trindade, que vai falar sobre “Técnicas de radioterapia para o tratamento do câncer de próstata”.
O Simpósio é organizado por professores do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da Faculdade de Medicina da UFMG em parceria com o Instituto Mário Penna, o Diretório Acadêmico Marie Curie, a Liga Acadêmica de Ciências Radiológicas da UFMG, a Nucleotiza e tem o físico do IMP Jony Marques como um dos coordenadores do evento.
Novembro Azul – Segundo dados do Ministério da Saúde, os exames de Antígeno Prostático Específico (PSA) – usado no rastreamento do câncer de próstata em homens assintomáticos, tiveram queda de 26% durante a pandemia, enquanto os exames de diagnóstico diminuíram 20%. “Devemos informar à população da importância dos exames, já que quanto mais precoce for o diagnóstico, maior a chance de cura”, explica uma das organizadoras do evento e professora do Departamento de Anatomia e Imagem (IMA), Priscila Santana.
Um dos impactos da pandemia no tratamento do câncer de próstata foi a redução na busca por diagnóstico e tratamentos oncológicos, o que deve aumentar a demanda em 2022. A alta tecnologia dos aceleradores lineares, equipamento utilizado nos tratamentos por Radioterapia, requer dos profissionais formados e em formação a constante atualização para que possam se adaptar ao cenário cada vez mais exigente nos serviços de saúde.
“A radioterapia continua sendo um dos pilares no tratamento do câncer de próstata e, aliada aos avanços tecnológicos adquiridos nos últimos anos, tem permitido tratamentos cada vez mais seguros e precisos, de modo a obter o melhor controle da doença e com menor incidência de efeitos colaterais”; pontua o Dr. Cassio Trindade.
Para participar e ter outras informações do Simpósio, clique aqui.