A área de Recursos Humanos do Instituto Mário Penna participou como convidada do Seminário de Inclusão realizado pela Santa Casa BH, na última semana de outubro. O evento discutiu a importância da pessoa com deficiência (PCD) no ambiente de trabalho. Representaram a instituição as Analistas de Recursos Humanos, Cristiane Kele Prado e a Vívian Lúcia Nogueira de Carvalho.
Durante o evento, Cristiane Kele apresentou o case do Instituto Mário Penna e compartilhou como a instituição conseguiu cumprir a norma do Ministério do Trabalho e Emprego que determina um percentual de 5% de PCD´s para empresas com mais de 1.000 funcionários.
“Este foi um trabalho construído ao longo dos últimos anos. Criamos um plano de trabalho com mobilização interna dos gestores, realização do evento Dia D do PCD com palestras de empresas parceiras, montagem de stand na praça Sete para captação de candidatos, e com isso, desde janeiro de 2018 estamos conseguindo cumprir a meta”, explicou Cristiane.
O Instituto Mário Penna é referência para outras instituições de saúde na contratação de PCD´s. São 69 no total, sendo 9 deficientes auditivos, 44 deficientes físicos, incluindo 1 cadeirante, 2 deficientes intelectuais, 4 reabilitados e 10 deficientes visuais, sendo 1 visual total. Eles atuam em diferentes áreas como Recepção, Transporte, Departamento pessoal, Financeiro, Secretarias, Higienização, Rouparia, SESMT, Central de Marcação de Consultas e SND.
Há oito anos na instituição, a “Cula”, apelido da Maria Imaculada Estanislau, é conhecida por praticamente todos os colaboradores. Ela é deficiente visual total desde os 8 anos, e hoje trabalha no setor da Rouparia dobrando todas as peças de roupa que chegam da lavanderia. Seu perfeccionismo impressiona os colegas de trabalho, e nem um “furinho” e dobrinha passa sem que ela não perceba. “Eu tenho um lema na vida, quem enxerga na verdade não enxerga. Brinco que vejo mais que muitas outras pessoas. Meu problema nunca me impediu de trabalhar. Gosto de trabalhar, de ter o meu dinheirinho e os meus colegas de trabalho são muitos bons.”