O Dia Nacional de Combate ao Câncer é celebrado em 27 de novembro, em um grande momento de reflexão sobre a importância da prevenção da doença. No Brasil, o número de pacientes com câncer aumenta a cada ano e a doença já é a 2° causa de morte dos brasileiros. Uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) prevê mais de 700 mil novos casos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025. O Instituto Mário Penna luta diariamente contra esses números e, para reforçar o trabalho que realiza há mais de 51 anos cuidando de pacientes oncológicos, realizou uma ação com pacientes, colaboradores e acompanhantes para alertar sobre a prevenção.
Um calendário especial para frisar a importância da data foi desenvolvido especialmente para a data com o intuito de mostrar que cada dia conta quando pensamos em cuidar da saúde. Juntamente com o setor de Humanização, o Calendário “365 novas oportunidades de se cuidar” foi distribuído, mostrando que cada dia importa quando se trata da saúde.
Israel Vilaça, Oncologista do Instituto Mário Penna, ressalta que nos últimos anos os tratamentos têm se modernizado, bem como os métodos de diagnóstico. Porém, reforça que a prevenção deve ser o grande foco da população. “Tivemos uma grande evolução no tratamento do câncer, com melhor entendimento do comportamento dos tumores e, a partir daí, foram desenvolvidos novos medicamentos, como terapias alvo, imunoterapia, além da quimioterapia e hormonioterapia. As novas terapias têm chegado ao Sistema Único de Saúde (SUS), ainda que de forma lenta, melhorado a sobrevida dos pacientes”.
O Instituto Mário Penna é referência em atendimento oncológico em Minas Gerais. Cerca de mil pacientes passam diariamente pela instituição, provenientes de mais de 600 municípios. Mensalmente, são realizados em torno de 25 mil procedimentos. Classificado pelo Ministério da Saúde como Centro de Assistência de Alta Complexidade Oncológica (CACON), no último ano, a instituição realizou também 40.070 sessões de radioterapia, 32.991 mil sessões de quimioterapia, 33 transplantes de medula óssea e quase 13 mil cirurgias. Mais de 115 mil pacientes passam anualmente nas instalações da instituição, que sobrevive de doações e apoio de parceiros.