Neste dia 27 de setembro, Dia Nacional da Doação de Órgãos, o Instituto Mário Penna abraça a campanha e colabora com a conscientização acerca do tema. Com mais de 30 mil brasileiros no aguardo por um transplante, a instituição reforça a relevância da doação e incentiva os colaboradores a fazerem a diferença na vida de outras pessoas.
Como forma de conscientização, o Mário Penna realizou uma blitz nos setores administrativos e assistenciais do Instituto. Os colaboradores sortearam um papel que mostrava o lugar da fila que estariam se precisassem receber um transplante. Quem participou da dinâmica também recebeu um adesivo verde para colar na roupa e ajudar na divulgação da campanha.
A ação foi promovida pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT). “A comissão é composta por psicólogos, médicos e enfermeiros. No período da pandemia, o transplante foi vetado e a nossa atuação ficou prejudicada, mas agora estamos retomando o trabalho intenso. Estamos em um processo de abordar cada vez mais esse assunto, de capacitar e sensibilizar as pessoas para que gerem um aumento no número de doações. Nos últimos anos observamos uma redução muito grande. É muito importante que as pessoas saibam da importância da doação de órgãos e como podem salvar vidas através dela”, disse Gizelle Mesquita, Coordenadora de Humanização e Psicologia Hospitalar do Mário Penna e integrante da CIHDOOT.
Tipos de doação de órgãos
Os transplantes de doação de órgãos podem ser realizados de duas formas: entre vivos e após o falecimento do doador.
A realização de transplantes entre pessoas vivas exige que o doador seja maior de idade e capaz, juridicamente, de realizar a doação. Neste caso, pode ser doado um dos rins, parte do fígado, parte dos pulmões e medula, através da punção. Além disso, para doar o órgão em vida, o doador e o paciente serão submetidos a uma bateria de exames e testes responsáveis por avaliar a compatibilidade entre eles.
Guilherme Henrique, Gerente de Gestão de Pessoas do Mário Penna, foi um dos exemplos de sucesso com a doação em vida. O colaborador ressalta a tranquilidade do processo e explica o que lhe passou segurança. “No meu caso, foi uma doação inter-vivos na qual eu doei parte do meu fígado para o meu filho de três anos. Em 2012, ele foi diagnosticado com hepatoblastoma, e após a quimioterapia recebeu indicação de transplante. Desde o momento que soube que era compatível, todos os médicos e outros profissionais envolvidos me tranquilizaram de que o processo seria tranquilo. Me senti seguro em todas as etapas. Eles sempre reforçavam que não colocam uma vida em risco em detrimento de outra”, contou o gerente. Hoje, Guilherme e seu filho Pedro vivem uma vida sem restrições.
Quando a doação acontece após a detecção da morte cerebral no indivíduo, o transplante de uma única vida pode salvar a vida de várias outras. Nesse contexto, mais órgãos podem ser doados. Pulmões, intestino, tendões, pâncreas, ossos, células, rins, pele, coração, válvulas, fígado, córneas, veias e artérias são as opções.
Para isso, não é preciso deixar nenhum documento assinado. Basta conversar com amigos e familiares e deixar clara a sua vontade de ser um doador de órgãos. Após o falecimento e a autorização da doação, a Central de Transplantes do estado é comunicada. O ato será registrado na lista de espera e o órgão será encaminhado para o paciente que mais necessitar. A lista de espera para receber o transplante é única, além de ser controlada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Eu de extrema importância deixar bem claro o desejo de ser doador. E eu falo sempre que quando eu partir, se for possível doa tudo. Ou deixa pra estudo. Mas tocar nesse assunto com alguns amigos ou parentes parece ser um assunto assustador. Por isso eu decidir que minhas próximas tatuagens serão: ONR ok, DOADORA DE ÓRGÃOS e B POSITIVO. Sendo assim acho terem meu desejo realizado.
Que maravilha, Érica! Essa ideia da tatuagem é bem legal!