Mais uma ação do Projeto Reintegrar aconteceu na última segunda-feira, dia 8 de agosto. Uma turma de crianças, com idades entre 6 e 10 anos, da Escola Municipal Mestre Paranhos realizaram a colheita de alface que elas plantaram há 2 meses na horta construída nas dependências da instituição. Este é um projeto pensado na importância de despertar uma conscientização acerca de temas como saúde e sustentabilidade nas crianças desde cedo. “O Projeto Reintegrar é muito importante para o Instituto Mário Penna, pois traz uma visão sustentável economicamente e ambientalmente. No lote que fica à frente da instituição é possível reutilizar os resíduos gerados, transformando-os em adubo e, a partir disso, gerar uma produção de alta qualidade e um produto inteiramente orgânico para os nossos pacientes e para parceiros que queiram usar o espaço”; explica Viviane Pereira de Matos, Analista da Gestão Ambiental do Mário Penna.
A ação foi acompanhada pela responsável do programa da Escola Integrada, Márcia Cordeiro Mendes, que explicou os benefícios do convite feito pela Viviane para realizar o plantio e participar de todo processo de regar e colher os alimentos. “Acredito que o maior ganho na vida dessas 150 crianças é proporcionar a elas não só a oportunidade de desenvolverem uma alimentação saudável, mas o contato real com a produção destes alimentos. Eles podem trazer a sementinha, plantar, cuidar e fazer a retirada e isso é poderoso.”
Em parceria com o setor do Meio Ambiente no Instituto, Viviane Pereira de Matos explica que o projeto foi construído em parceria com as escolas próximas ao Hospital. “As crianças estão colhendo o seu próprio trabalho e, além da alimentação, elas estão aprendendo a importância da preservação ambiental. Dessa forma, evitamos acúmulo de resíduos e sujeira em nosso espaço.”
Além de todos estes benefícios na vida de crianças e jovens, o Projeto Reintegrar serve também para trazer frescor e alívio na rotina dos colaboradores, onde eles podem realizar atividades de educação ambiental diariamente no local. Para o futuro, já existem projeções de incluí-lo na rotina dos pacientes, que muitas vezes vem de longe para realizar consultas e tratamentos. O objetivo é ensinar princípios importantes na vida deles e, ao mesmo tempo, amenizar o sofrimento da doença.