O Instituto Mário Penna sai, mais uma vez na frente, quando o assunto é o desenvolvimento tecnológico para proporcionar melhorias aos pacientes que atende. Desde a última semana, o Hospital Luxemburgo (uma das unidades da instituição) reinaugurou o serviço de Medicina Nuclear, passando a contar com um setor próprio, oferecendo exames diferenciados, com tecnologia de ponta, aparelhos modernos e que são encontrados em poucos hospitais e clínicas de Minas Gerais. É importante ressaltar que o departamento atende pacientes do SUS e, também, da Saúde Suplementar, conseguindo ofertar atendimentos a um número maior de pessoas, já que os exames realizados são bem específicos.
Esse é mais um compromisso firmado com êxito e apoio junto à Secretaria Municipal de Saúde. “Antes de tudo, é necessário reconhecer que o Hospital Luxemburgo é uma referência no tratamento oncológico no município e no estado de Minas Gerais. O período em que o serviço de Medicina Nuclear não foi oferecido pela instituição, resultou em represamento dos atendimentos dos pacientes que necessitavam desta terapia, gerando preocupação aos gestores municipais e nos demais atores que prezam pela saúde dos usuários do SUS. Graças à tenacidade da diretoria da instituição, que envidou todos os esforços para reativação do serviço e sua parceria incondicional com a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, foi possível a reabertura do serviço que atende pacientes do município e de centenas de municípios menores que têm pactuação com a capital para este tipo de atendimento. Isso traz tranquilidade e segurança aos usuários do SUS, garantindo novamente àqueles que necessitam destas terapias a integralidade da assistência oncológica digna e resolutiva; ressalta Christine Ferretti Santiago, Diretoria de Regulação de Média e Alta Complexidade em Saúde de Belo Horizonte.
A coordenação da Medicina Nuclear é do experiente Dr. Adelanir Antônio Barroso, que tem todo o suporte de uma competente e especializada equipe preparada e certificada para atuar nessa área.
Ele explica que a Medicina Nuclear para ter o funcionamento permitido pelos órgãos competentes, exige que se tenha na equipe um médico nuclear enquanto houver atividade no setor. “Nós temos dois médicos nucleares (eu e a Dra. Marta de Oliveira Resende), dois supervisores de proteção radiológica na área de medicina nuclear, dois responsáveis técnicos (um titular e um reserva), uma biomédica, uma técnica de enfermagem e uma supervisora de enfermagem especializada na área. Contamos ainda com três físicos médicos”.
Segundo Dr. José Mourão Neto, Diretor Técnico Assistencial do Instituto Mário Penna, a Medicina Nuclear engloba o atendimento não só dos pacientes oncológicos, mas de diversas especialidades. Segundo o médico, o setor tem alguns diferenciais relevantes, sendo alguns deles:
- Gama Câmara, onde são realizados exames de cintilografia (pulmonar, cardíaca, óssea etc.). Ela serve para a investigações de doenças diversas, além do câncer.
- PET-CT: Um dos aparelhos mais modernos para o diagnóstico do câncer e pouco encontrado em Minas Gerais, adquirido pela instituição através do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON), subsidiado pelo Governo Federal, com o apoio de empresas privadas parceiras. Essa tecnologia não invasiva proporciona imagens de precisão e uma análise minuciosa do corpo humano que contribui para a detecção de doenças como o câncer, contribuindo para o diagnóstico precoce e para o planejamento de um tratamento mais eficiente. Dentro deste mesmo aparelho existe o PET Scan, que é um exame de diagnóstico por imagem que quando realizado em conjunto é muito eficiente na detecção de cânceres, doenças do coração e problemas neurológicos.
- Radioiodoterapia: é uma terapia para o tratamento de doenças. Consiste no uso do iodo, que é um átomo emissor de partículas beta para o tratamento de tumores da glândula tireoide e suas metástases. Temos um quarto terapêutico destinado, exclusivamente, para atender pacientes que fazem esse procedimento.
- Radioisótopo: A terapia com radioisótopos, também conhecida como terapia molecular dirigida por radionuclídeo ou radioterapia molecular, envolve a utilização de um composto de droga radioativa chamado radio fármaco, que busca e destrói as células cancerígenas. É uma terapia indicada para câncer de próstata e tumores neuroendócrinos (pâncreas, intestino, dentre outros).
“Tenho muita satisfação em trabalhar em uma instituição assistencial que atende os menos favorecidos pelo SUS e que está ampliando os seus horizontes para fazer um atendimento global envolvendo a saúde suplementar, assim como acontece nas melhores e mais conceituadas instituições de saúde de todo país. É um grande marco para o Instituto Mário Penna; conclui.
Para fazer o agendamento pela Saúde Suplementar, basta entrar em contato pelo 3349-1212.