Os pesquisadores e médicos do Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP) do Instituto Mário Penna vem trabalhando com diferentes técnicas para o estudo do câncer e uma delas é a imuno-histoquímica, muito utilizada na prática médica para o diagnóstico de doenças. No caso do câncer, ela permite distinguir os diferentes tipos de tumores, graus de malignidade, entre outros aspectos.
Segundo a Dra. Tálita Polyanna Moreira dos Santos, cientista de pós-doutoramento do NEP, a imuno-histoquímica é um método laboratorial que utiliza anticorpos para verificar a presença de determinados antígenos em amostra de tecido. “O que essa técnica faz é ‘colorir’ o câncer com uma marcação específica. Através disso, pode-se afirmar se, por exemplo, uma determinada proteína importante para definir o diagnóstico de câncer está presente ou não naquela amostra. A partir disso, fica mais fácil diagnosticar a doença”; explica.
O grupo de pesquisa do NEP usou essa técnica para analisar as características imunológicas das pacientes com câncer de colo uterino que podem fazer com que cada uma responda de maneira diferente ao tratamento. Isso é importante porque possibilita que os médicos possam escolher tratamentos mais personalizados e individualizados e, assim, aumentar a taxa de sucesso do tratamento.
Este estudo foi publicado na revista científica Experimental and Molecular Pathology. Para conhecer esta publicação, clique aqui.