O Dia Mundial sem Tabaco, destinado ao combate do tabagismo, é celebrado em 31 de maio. O tabagismo é uma doença causada pelo vício em cigarros ou produtos que contenham tabaco, cujo componente gerador de dependência é a nicotina. A enfermidade é uma das causadoras de várias doenças, incluindo cânceres como os de fígado, cólon, reto, cólon de útero, língua, laringe, pâncreas, esôfago, entre outros. Dr. Erlon Avila, cirurgião torácico do Instituto Mário Penna destaca que o tabagismo tem uma relação direta com o diagnóstico de câncer por vários fatores. Ele conta que em 2016 saiu um estudo interessante da revista Science, que mostrou esse mecanismo que o tabagismo possui de causar mutações no DNA. Essas mutações se tornam cada vez maiores e mais agressivas. Então, ele tem essa capacidade mutagênica em todos os órgãos do corpo.
Apesar de os problemas de saúde afetarem majoritariamente os fumantes, existe uma incidência de casos de afetação em não fumantes, o chamado tabagismo passivo. Neste caso, a inalação da fumaça de tabaco ocorre de maneira indireta, pela exposição do não fumante ao ambiente cujo ar esteja sujeito às toxinas.
Ainda, outro ponto relevante, é a questão envolve a devastação ambiental com o cultivo, geração de resíduos da produção que contaminam o ambiente, e a fumaça gerada pelo consumo, ocasionando a poluição, por exemplo.
Para a identificação e tratamento dos pacientes, o cirurgião menciona algo importante: “Existe um protocolo de rastreamento com tomografia de baixa dosagem em que o paciente tabagista vai ter que se enquadrar em um certo protocolo, uma certa idade, uma certa carga tabágica. Ele faz essa tomografia de baixa dosagem justamente para ter esse rastreamento à procura de um nódulo pulmonar inicial e suspeito. São necessárias, aproximadamente, 320 tomografias de baixa dosagem para a gente conseguir salvar uma vida fazendo a cirurgia.”
Essa situação envolve uma análise que ultrapassa uma questão individual, abrange uma dimensão coletiva quanto à superação do vício. Ao longo dos anos, após a cessação do hábito, a chance de desenvolver um câncer volta a ser aproximada à de uma população que nunca fumou. Este é um fator importante para minimizar os casos da doença e as sequelas geradas.
No mês de maio, a parceria entre Instituto Mário Penna e Correios completa 1 ano repleta de solidariedade. A doação através das agências já arrecadou R$ 32.061,20 (valor até março). Todo esse valor é 100% revertido para o tratamento de milhares de pacientes oncológicos provenientes de mais de 500 municípios mineiros que são atendidos diariamente na instituição. A solidariedade que cerca essa parceria só é possível pelos milhares de doadores que se sensibilizam com a causa do Instituto Mário Penna, e pela confiança e apoio dos Correios.
“As conquistas que alcançamos nesse ano de parceria com os Correios impactam diretamente na melhoria da qualidade do atendimento aos nossos pacientes. Agradecemos a todos pelo empenho em nos ajudar a salvar vidas. Minha gratidão a todos que fazem as doações. Vocês fazem a diferença na vida de milhares de pacientes oncológicos que tanto precisam”; ressalta Israel Gonzaga, Diretor Administrativo e de Relações Institucionais do Instituto Mário Penna.
Charles é o vendedor destaque da Agência AC Arão Reis e recebeu um prêmio pela grande ajuda destinada ao Mário Penna. “O que me motiva é a possibilidade de ajudar o próximo. Temos que evoluir enquanto pessoas e uma forma bacana de fazer isso é ajudando a quem precisa! Ninguém sabe do futuro e toda ajuda se torna muito importante quando se trata de uma doença tão agressiva. Um hospital bem equipado e moderno certamente faz muita diferença na superação da doença. Mesmo que sejam cinco reais, ações como essa nos possibilitam juntar pessoas em prol de uma causa em comum e fazer a diferença”, ressalta Charles.
Como doar pelos Correios
Para doar pelos Correios, basta você chegar até o seu atendente na agência e pedir para destinar um valor para ajudar a instituição. Dessa forma, o Instituto Mário Penna investe em melhorias estruturais e tecnológicas, além de aprimorar o tratamento e o atendimento para os pacientes.
Instituto Mário Penna
O Instituto Mário Penna é composto pelo Hospital Luxemburgo, uma nova unidade no bairro Santa Efigênia (antigo Hospital Mário Penna), Casa de Apoio Beatriz Ferraz, Instituto Mário Penna – Ensino, Pesquisa e Inovação e Núcleo de Especialidades Oncológicas (NEO). Classificado pelo Ministério da Saúde como Centro de Assistência de Alta Complexidade Oncológica (CACON), em 2022 o Instituto realizou mais de 323 atendimentos, 40.528 mil sessões de radioterapia, 37.227 sessões de quimioterapia, 32 transplantes de medula óssea e quase 13 mil cirurgias.
O Laboratório de Pesquisa Básica e Translacional do Instituto Mário Penna – Ensino, Pesquisa e Inovação dá mais um passo na busca pelo desenvolvimento de técnicas que ampliem e promovam o avanço no tratamento de pacientes. Dessa vez, com a condução de um estudo detalhado a respeito das cicatrizes patológicas, mais especificamente a respeito da cicatriz hipertrófica (produção exagerada de colágeno, fazendo com que a pele fique mais protuberante) e do queloide (crescimento anormal do tecido na cicatriz).
Após um corte, uma queimadura, ou até mesmo uma ferida que surge depois de um procedimento cirúrgico, é comum se formar, naturalmente, um novo tecido de pele para curar a ferida. Quando essas lesões ocorrem, o corpo humano inicia um processo fisiológico de reparo do tecido lesionado, em que inúmeros mediadores inflamatórios são liberados, estimulando a produção de colágeno e, com isso, aquela área de lesão é “fechada”.
Em algumas pessoas, esse processo de cicatrização dura mais tempo do que deveria e, quando isso acontece, essas cicatrizes são consideradas patológicas. A cicatriz hipertrófica é menos intensa, não ultrapassa os limites da ferida e surge em qualquer região do corpo, podendo regredir com o tempo. Já o queloide, além de ser mais conhecido, difere por estender os limites da cicatriz, que se manifesta de forma grossa e com relevo.
A pesquisa do Mário Penna terá como foco o estudo detalhado acerca do microambiente que compõe essas cicatrizes hipertróficas e as cicatrizes queloidianas. Para tanto, várias metodologias serão utilizadas, sendo que uma delas é a imuno-histoquímica (método de localização de antígenos em tecidos, explorando o princípio de anticorpos). O intuito do estudo é identificar as células imunes que infiltram o microambiente e regulam os fibroblastos – considerados células “chave” na lesão – por meio da secreção de citocinas (grande grupo de proteínas que regulam e coordenam muitas atividades das células da imunidade).
As cicatrizes patológicas são, geralmente, originadas por fatores genéticos e apresentam sintomas como coceira, vermelhidão e, às vezes, dor. Ainda hoje, não se sabe se essas cicatrizes representam distúrbios distintos ou se elas possuem algum mecanismo de formação em comum. Para muitas pessoas, tanto a cicatriz queloidiana quanto a hipertrófica são esteticamente incômodas.
A localização das cicatrizes patológicas, o tamanho e a profundidade da lesão determinam o tipo de terapia a ser utilizada. Porém, apesar dos avanços, no que se refere ao tratamento, nenhuma modalidade terapêutica é ideal para todas as lesões. Nesse sentido, muitas vezes os tratamentos podem ser ineficazes, havendo recorrência do problema. Isso faz com que seja ainda maior a necessidade de investigação e estudo na área. Para tanto, a unidade de “Ensino, Pesquisa e Inovação” vem trabalhando na produção de conhecimento e busca fazer a diferença no tratamento multidisciplinar dos pacientes.
O queloide e o paciente oncológico
Compreender de forma mais aprofundada o quelóide é fundamental para ampliar as terapias relacionadas aos tratamentos de pacientes oncológicos. Para Gisele Viana, médica dermatologista do Instituto Mário Penna, há uma importante relação entre o câncer e a cicatriz queloidiana, uma vez que o queloide é considerado hoje, pela maioria dos estudiosos na área, uma lesão tumoral, mesmo sendo um tumor benigno.
“Todo paciente oncológico, a princípio, é um paciente cirúrgico. Quando a gente consegue minimizar a dor dessa formação de uma cicatriz inestética, a gente está contribuindo para a autoestima de todos esses pacientes cirúrgicos. Então, estudos na prevenção e no tratamento de cicatrizes ruins e queloides, impactam diretamente na vida de uma pessoa que passou por uma cirurgia, especialmente cirurgias grandes, como a do câncer. O próprio entendimento desses mecanismos que levam ao crescimento desordenado dos queloides, contribui para o entendimento dos tumores em geral. É a ciência pela ciência;” afirma.
Dra. Gisele comenta ainda sobre a implementação de um Ambulatório de Queloides no Instituto Mário Penna que já vem realizando importantes avanços na área. O trabalho desenvolvido vem sendo considerado referência nacional e internacional com métodos não-cirúrgicos aplicados em pacientes. “Nós já atendemos um número grande de pessoas, que vêm sendo tratadas de forma não cirúrgica, na maioria das vezes. O ambulatório funciona nas quartas pela manhã, com pacientes encaminhados pela Secretaria de Saúde, através dos Postos de Saúde”. Dra Gisele ainda ressalta que um dos objetivos principais do ambulatório é dar vazão a uma fila de pessoas que estão esperando tratamentos.
Um dos grandes diferenciais dos métodos aplicados no ambulatório do Instituto Mário Penna é o fato dos resultados serem significativamente promissores. Dra. Gisele destaca que na maioria dos casos tratados na instituição não há recidiva do queloide. A dermatologista ainda reforça a importância do desenvolvimento da pesquisa nesse processo de aprofundamento dos estudos e se diz otimista com os resultados para o futuro.
FONTE: Izabela Ferreira Gontijo de Amorim | Pesquisadora do Instituto Mário Penna – Ensino, Pesquisa e Inovação e Dra. Gisele Viana | Dermatologista do Instituto Mário Penna
Na manhã desta segunda-feira, 22 de maio, representantes do Instituto Mário Penna estiveram em uma das Lojas REDE para receber o cheque simbólico da arrecadação à instituição através do Troco Esperança. Neste mês de maio, essa parceria completou 14 anos e, durante todos esses anos, foram arrecadados R$ 9.321.041,00 (nove milhões, trezentos e vinte e um mil e quarenta e um reais) investidos em serviços hospitalares prestados pelas unidades da instituição.
O cheque foi recebido por Vanessa Braga, Coordenadora do Núcleo de Doação do Instituto Mário Penna, pelas mãos de Rodrigo Ferraz, Superintendente de Vendas; Rafael Vianna Ribeiro, Gerente da loja da Rua dos Caetés; Juarez Forneas de Souza, Supervisor de Marketing; e Gabrielly da Silva, Operadora de Caixa.
Rodrigo Ferraz, Superintendente de Vendas das Lojas REDE, falou sobre a importância da parceria. “É muito gratificante fazer parte dessa parceria com o Mário Penna há 14 anos. Esperamos que venham mais anos de sucesso com a arrecadação e mais solidariedade com a doação desse troco que é tão especial para salvar vidas”.
A Operadora de Caixa Gabrielly da Silva, que pede sempre o Troco Esperança aos clientes, deixa o seu recado. “Ver essa doação nesse valor me motiva a pedir o troco ainda mais. Cada centavo faz diferença e sei que esse montante agrega no tratamento de pessoas. Poder ajudar os pacientes do Mário Penna de alguma forma é significativo demais para mim”.
Graças a parcerias como essa e ao empenho de cada operador de caixa que pede o Troco Esperança, a instituição filantrópica segue na liderança como o maior prestador pelo SUS em atendimento oncológico em Minas Gerais. O sentimento é de gratidão por todo trabalho em equipe e confiança em tudo que está sendo construído. Esta parceria certamente faz parte da história e do legado de mais de meio século da instituição.
“Em nome do Instituto Mário Penna, agradeço a todos os colaboradores das Lojas REDE por essa parceria que é extremamente importante para a instituição porque ajuda a salvar vidas diariamente. Que esse projeto e parceria perpetue por muitos anos para que a gente possa continuar a ajudar muitas as pessoas que tanto precisam realizar um atendimento oncológico de qualidade e de forma humanizada”; ressalta Vanessa Braga, Coordenadora do Núcleo de Doação do Instituto Mário Penna.
No dia 17 de maio é comemorado o Dia Internacional da Reciclagem – processo de transformação do lixo que não seria aproveitado em novos produtos ou matéria-prima. Sem ela, o acúmulo de resíduos em excesso resulta em problemas ambientais e, consequentemente, sociais e econômicos. Com a participação da equipe de Gestão Ambiental, o Instituto Mário Penna celebra a importância deste processo para promover mais sustentabilidade ao nosso trabalho.
Viviane Matos, Analista de Gestão Ambiental, ressalta a importância da participação de todos os setores da instituição neste processo. “O primeiro passo para viabilizar a reciclagem de todos estes materiais é a separação correta por quem gera o resíduo. Somente assim não haverá contaminação e o material poderá ser coletado, armazenado e enviado para uma empresa de reciclagem”.
Diversos setores do Hospital Luxemburgo e outras unidades do Instituto realizam a separação dos resíduos recicláveis, como a Central de Material Esterilizado (CME), Farmácias, Governança, Centro de Distribuição, Manutenção Predial, Quimioterapia, Serviço de Nutrição e Dietética (SND), além das áreas administrativas. Nos próximos meses, a intenção é expandir ainda mais este processo para outros setores do Hospital Luxemburgo e, também, para a Casa de Apoio Beatriz Ferraz.
No mês de maio, a equipe da Radioterapia passou por um treinamento para reforçar as diretrizes do processo de separação dos resíduos. Os próprios colaboradores, durante a ação, identificaram elementos que são gerados no setor com potencial para a reciclagem, mas que não eram separados do resíduo comum não reciclável. Com esta iniciativa, a equipe foi orientada a realizar o descarte desse resíduo em uma lixeira específica.
Com o apoio dos colaboradores, até o mês de abril de 2023, foram reciclados 9.4 kg de papelão, 2.6 kg de papel, 235 kg de resíduos eletrônicos, 9 kg de chapas de raio x, 40 kg de óleo de cozinha, 8.8 kg de sucata metálica e 310 kg de plástico. Parte destes resíduos são vendidos para empresas de materiais recicláveis, o que também traz um retorno financeiro para a instituição. Com a venda destes resíduos, o Instituto Mário Penna arrecadou cerca de R$9.300,00 até maio de 2023.
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