NEP: Dedicação e competência na busca por alternativas eficientes aos pacientes oncológicos

Núcleo de Ensino e Pesquisa 2022

O Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP) do Instituto Mário Penna é formado por três grandes vertentes: a Pesquisa Translacional, a Pesquisa Clínica e a Plataforma de Ensino. Neste momento, iremos focar na Pesquisa Translacional.

A oncologia de precisão é o foco do Laboratório de Pesquisa Translacional, que visa desenvolver tecnologias em saúde capazes de ofertar maior qualidade de vida aos pacientes oncológicos, além de dar suporte às decisões médicas, permitindo uma medicina cada vez mais personalizada. A equipe do Laboratório possui grande expertise em suas áreas de atuação e está empenhada em desenvolver estudos que possam, além de incrementar o conhecimento oncológico, solidificar a ponte entre pesquisa e assistência.

O Laboratório possui três modernas plataformas de pesquisa e análises de dados: a plataforma de genômica, expressão gênica e bioinformática, a plataforma de citometria de fluxo, e a plataforma de análises histopatológicas. Todas contam com um parque tecnológico completo e com capacidade instalada para desenvolver estudos de ponta. Com isso, diferentes pesquisas em oncologia vêm sendo desenvolvidas, gerando conhecimento científico robusto dentro da linha de identificação de biomarcadores e inteligência artificial associados a modelos preditivos para saúde da mulher.

Integração e Atendimento

A integração entre o Laboratório de Pesquisa Translacional e o atendimento oncológico tem permitido uma construção sólida do conhecimento científico que, atrelada ao fortalecimento de atividades integradas a parceiros de centros renomados e ao corpo clínico do IMP, poderá resultar no desenvolvimento de estudos que impactem diretamente na prática clínica e, consequentemente, na vida do paciente. O NEP segue como ferramenta propulsora do desenvolvimento científico e se coloca como vanguarda do desenvolvimento de alternativas mais eficientes e personalizadas para os pacientes oncológicos.

*Texto escrito pelo Dr. Fábio Ribeiro Queiroz, pesquisador do NEP.

NEP e o combate ao câncer: onde estamos?

No passado, receber o diagnóstico de câncer estava atrelado ao pensamento de que a pessoa recebia uma sentença de morte. Felizmente, com o avanço da ciência e o desenvolvimento de novos métodos de cuidado do paciente oncológico, este tipo de pensamento não tem mais fundamento.

O desenvolvimento de novas ferramentas diagnósticas tem proporcionado a descoberta cada vez mais precoce dos novos casos de câncer e contribuído para determinar pacientes que podem se beneficiar de tratamentos oncológicos mais eficientes e efetivos. A identificação do câncer ainda em seu estágio inicial é a chave para o sucesso do tratamento.

Assim, educar a população quanto à importância de se adotar hábitos de vida saudáveis, e de procurar atenção médica periodicamente para realizar avaliações periódicas do seu estado de saúde continuam sendo fundamentais na luta contra o câncer. Iniciativas como o “Outubro Rosa” e o “Novembro Azul”, anualmente realizadas no Instituto Mário Penna, visam conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e dar maior acessibilidade à população a exames preventivos.

Neste 27 de novembro, dia em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Câncer, os pesquisadores do Núcleo de Ensino e Pesquisa do Instituto Mário Penna (NEP), reforçam o quanto os avanços científicos têm contribuído para melhorar a vida dos pacientes oncológicos. Vários medicamentos novos têm sido desenvolvidos, e o uso da imunoterapia vem se alargando mais e mais, de modo que, em breve, estima-se que seja uma realidade para todos os pacientes com câncer. A imunoterapia trás a vantagem de fazer com que o próprio sistema imunológico do paciente se torne competente para combater as células cancerígenas, tornando o processo de terapia mais eficiente e menos traumático. Além disso, inúmeras pesquisas têm sido desenvolvidas para identificar biomarcadores genéticos que possam ser utilizados como referência para os médicos na tomada de decisão quanto ao melhor tratamento para o seu paciente.

O NEP está focado e pronto para trabalhar nessas novas perspectivas. Junto aos médicos do IMP, e com os pacientes que contribuem para o desenvolvimento das pesquisas, a equipe busca novas ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de métodos cada vez mais eficientes e personalizados.

Para saber mais sobre avanços científicos no diagnóstico e tratamento do câncer, acompanhe nossas publicações em nossas redes sociais e no nosso site.

*Texto produzido pelo Dr. Fábio Ribeiro Queiroz, pesquisador do NEP

NEP: inovação e pesquisa para ajudar no tratamento do câncer de próstata

Antes de falar da doença, vamos entender o órgão acometido. A próstata é uma glândula do sistema genital masculino, que se situa logo abaixo da bexiga e na frente do reto. Ela é responsável por produzir o sêmen, líquido que contém os espermatozoides, liberado durante a relação sexual.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens e atinge principalmente a terceira idade. Estima-se aproximadamente 65.840 novos casos entre 2020 e 2022, de acordo com INCA.

Conhecendo a importância do diagnóstico precoce e tratamento eficiente, o Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP) do Instituto Mário Penna busca inovações para ajudar a melhorar o trabalho do médico com decisões mais eficientes para os pacientes. Dentre os avanços alcançados, ressalta-se o uso da Inteligência Artificial aplicada no combate ao câncer.

Dr. Paulo Guilherme de Oliveira Salles, médico patologista e Diretor do NEP, já publicou dois artigos sobre o assunto e trabalha em colaboração com o grupo do Professor Geert Litjens e do Dr. Wouter Bulten, da Radboud University Nijmegen (Nijmegen, Holanda) – usando sistemas de Inteligência Artificial elaborados para apoiar os médicos patologistas no diagnóstico do câncer de próstata. Atualmente, o Dr. Paulo está recrutando novos pacientes para validar os algoritmos desenvolvidos e ratificar a importância do uso da Inteligência Artificial para diagnósticos rápidos e tratamentos cada vez mais personalizados.

Fique atento! Em breve vamos divulgar mais ações e novidades realizadas pelo NEP.

*Texto escrito pela equipe do NEP

Equipe do NEP realiza estudos para novos diagnósticos do câncer de mama

A campanha Outubro Rosa do Instituto Mário Penna conta também com importantes aliados para ajudar no combate ao câncer de mama. O Núcleo de Ensino e Pesquisas (NEP) conta com uma equipe de pesquisadores que buscam novas formas de auxiliar no diagnóstico e tratamento das pacientes, além dos exames de imagens usados atualmente. Essa turma vem trabalhando na busca de um diagnóstico mais preciso.

Uma das pesquisas desenvolvidas faz parte do projeto de doutorado de Thayse Batista, orientado pelas pesquisadoras Dra. Andréa Teixeira, do Instituto de Pesquisa René Racchou – FioCruz Minas, e a Dra. Letícia Braga, Coordenadora do Laboratório de Pesquisa Translacional em Oncologia do Instituto Mário Penna. A pesquisa avalia o perfil de microvesículas tumorais presentes no sangue das pacientes com câncer de mama atendidas no Hospital Luxemburgo.

Segundo a doutoranda Thayse, o objetivo é desenvolver um diagnóstico utilizando microvesículas, que são estruturas liberadas pelo tumor desde a sua formação, quando ainda é difícil a detecção pelo exame de imagem, tornando este método mais assertivo e eficiente na detecção da doença e no acompanhamento do tratamento.

Ela explica também que as microvesículas carregam várias moléculas características do tumor, que permitem a identificação da sua origem e a comunicação com outros órgãos. Uma das funções dessas microvesículas é permitir que o tumor cresça e se desenvolva em outros órgãos, causando a metástase, transformando em um ambiente favorável ao crescimento do tumor.

“Nossos resultados na pesquisa mostram que as pacientes com câncer de mama têm um maior número de microvesículas no sangue quando comparadas com as doadoras saudáveis. Além disso, o perfil destas vesículas é diferente em algumas ocasiões, como no caso das pacientes com metástase que apresentam um elevado número de microvesículas de linfócitos T, um tipo celular já conhecido por estar envolvido na progressão e resposta ao tratamento do câncer”; explica Dra. Letícia.

O trabalho desenvolvido conta com a colaboração da equipe clínica da mastologia e oncologia, dos pesquisadores do NEP e das pacientes que aceitam participar. “Isso vem possibilitando ir além na busca de um tratamento personalizado e de qualidade para todas e todos, seguindo o lema da campanha deste ano no IMP. Conhecer a fundo a maneira como o tumor se relaciona com o corpo é uma ferramenta potente na luta contra o câncer de mama e, proporcionar este tipo de tratamento personalizado para pacientes do SUS, é um avanço na atenção à saúde de qualidade para todas e todos”.

NEP: Conheça um estudo em andamento sobre câncer de mama

A campanha Outubro Rosa – prevenção ao câncer de mama – ressalta a importância de um diagnóstico precoce e eficaz para todos os públicos. Esse tipo de câncer atinge 2,2 milhões de mulheres no mundo e, no Brasil, é responsável por aproximadamente 18 mil mortes por ano. Você sabia que o IMP conta com uma equipe de pesquisadores que buscam novas formas de auxiliar no diagnóstico e tratamento das pacientes com câncer de mama? A turma no Núcleo de Estudos e Pesquisas (NEP) vem trabalhando na busca de um diagnóstico mais preciso e menos invasivo.

Uma das propostas desenvolvidas no Laboratório de Pesquisa Translacional em Oncologia do NEP é realizada pela doutoranda Thayse Batista, em colaboração com a Fiocruz Minas. Thayse está estudando o perfil de microvesículas tumorais presentes no sangue das pacientes com câncer de mama, atendidas no Hospital Luxemburgo. Estas microvesículas são liberadas pelo tumor e por células do sistema imunológico e estão presentes no sangue. Segundo Thayse, o objetivo é desenvolver um diagnóstico utilizando microvesículas, que são estruturas liberadas pelo tumor desde a sua formação, quando ainda é difícil a detecção pelo exame de imagem, tornando este método menos invasivo e eficiente na detecção da doença e no acompanhamento do tratamento.

“As microvesículas carregam várias moléculas características do tumor, que permite a identificação da sua origem e a comunicação com outros órgãos. Uma das funções dessas microvesículas é permitir que o tumor cresça e se desenvolva em outros órgãos, causando a metástase, pois sua liberação chega em outros órgãos através do sangue e transformam em um ambiente favorável ao crescimento do tumor”; explica.

Conhecer a fundo a maneira como o tumor se relaciona com o corpo é uma ferramenta potente na luta contra o câncer de mama e, proporcionar este tipo de tratamento personalizado para pacientes do SUS, é um avanço na atenção à saúde de qualidade para todas e todos.

O trabalho desenvolvido por Thayse conta com a colaboração da equipe clínica da mastologia e oncologia, dos pesquisadores do NEP e das pacientes que aceitam participar das pesquisas do Núcleo.

Thayse destaca que trabalhar de perto com as pacientes com câncer de mama trouxe uma nova perspectiva para meu trabalho. “Conhecer essas mulheres que enfrentam esta doença, muitas vezes com sorriso no rosto, me inspira todos os dias a buscar com mais afinco um serviço que vai tornar esta jornada mais tranquila e eficaz”.

*Texto escrito pela equipe do Núcleo de Estudos e Pesquisa (NEP)

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