Em 2022, o Núcleo de Ensino e Pesquisa do Instituto Mário Penna (NEP) passará por diversas transformações que fortaleceram os seus quatro pilares: Pesquisa Clínica, Pesquisa Translacional, Ensino e Inovação. Esta reestruturação irá abranger desde a identidade visual do Núcleo de Pesquisa, até a concretização da marca Mário Penna como uma instituição protagonista na construção do conhecimento em Minas Gerais. Assim, a partir de agora, o NEP ganha novo nome: Instituto Mário Penna de Ensino, Pesquisa e Inovação.
Várias são as iniciativas para alcançar as metas traçadas e, nas próximas semanas, vamos explicando cada uma. Hoje vamos falar sobre o que será feito na Pesquisa Clínica.
Como funciona
Ampliação da Estrutura — A Pesquisa Clínica possuía apenas uma sala administrativa localizada no terceiro andar do Prédio Anexo tendo o estoque de medicações e a estrutura do ambulatório da quimioterapia usado para a maioria dos atendimentos da pesquisa. No final de 2021, mais expansões: o segundo andar do Prédio Anexo e um espaço no prédio do antigo Mário Penna, localizado no bairro Santa Efigênia.
No Prédio Anexo, está prevista a criação do ambulatório, onde os pacientes poderão ser atendidos e acompanhados durante o tratamento na pesquisa. Neste espaço haverá consultórios exclusivos, sala de triagem, de coordenação, de monitoria, de reunião, recepção, estoque e arquivo. Na área do Santa Efigênia, algumas estruturas serão compartilhadas com o ambulatório, mas haverá uma estrutura mínima para atendimento dos pacientes do Instituto Mário Penna e outros pacientes referenciados dos demais hospitais das proximidades. A proposta com estas mudanças é proporcionar ao paciente voluntário de pesquisa, um ambiente acolhedor e seguro para o seu tratamento, visto que ele se encontra em um momento de fragilidade.
Suporte ao Pesquisador — Atualmente, a orientação para quem deseja conduzir um estudo clínico é muito discreto e limitado à equipe médica envolvida em estudos patrocinados. O planejamento da Pesquisa Clínica prevê que a experiência da equipe seja compartilhada para suporte aos novos pesquisadores que desejam escrever um estudo clínico e que passarão a receber orientações no desenvolvimento de protocolos de pesquisa. “Atuaremos auxiliando na construção e redação do protocolo, na elaboração de documentos, termos de consentimento, declarações, na busca por parcerias, nas submissões e trâmites éticos e na execução do projeto. Esperamos com isso aumentar o número de estudos de mundo real e mais aplicados com as necessidades cotidianas”; explica Cíntia Maria de Lima, Gerente de Pesquisa Clínica.
Criação do SAP – Serviço de Atendimento ao Paciente — O serviço atualmente não existe e identificamos essa carência vivenciando as necessidades apresentadas pelos pacientes participantes da pesquisa. A princípio, o serviço irá atender apenas a demanda dos voluntários de pesquisa, podendo ser ampliado futuramente para outras áreas. Este trabalho irá proporcionar ao participante um contato direto com um profissional de saúde, que funciona 24 horas, incluindo finais de semana e feriados, que possa funcionar como um canal de orientação em diversas situações, seja o preparo de um exame ou o controle de um evento adverso. Esse contato irá auxiliar no direcionamento do paciente no fluxo de atendimento com maior segurança, agilidade e qualidade.
Expansão das áreas de estudo clínico — Atualmente a equipe trabalha com as especialidades da oncologia, hematologia e Covid-19 para a condução de estudos, mas existem condições para expandir para outras áreas com o alcance de outros médicos que podem entrar como investigador principal ou como sub-investigador. A diferença entre eles é que o investigador principal lidera a equipe de sub-investigadores, outros membros e responde pelo estudo clínico no contrato. Dessa forma poderemos ampliar o leque de doenças tratadas.
Formação do consórcio de pesquisa — Utilizando da nossa experiência em pesquisa clínica, outra proposta é montar um consórcio entre hospitais para a captação de estudos liderados pelo Instituto Mário Penna. “Com este consórcio vamos lançar Belo horizonte como um dos polos de pesquisa do Brasil, atraindo mais indústrias e construindo parceria duradoura”; ressalta Cíntia.
Aguarde! Em breve mais novidades do Instituto Mário Penna de Ensino, Pesquisa e Inovação.
*Texto escrito pela equipe do Instituto Mário Penna de Ensino, Pesquisa e Inovação